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CIP considera “louvável” e “subscreve” proposta de reforma do IRC
Presidente da CIP tece rasgados elogios à proposta de reforma fiscal do IRC e apela ao consenso político para a levar a bom porto.
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Esta proposta de reforma “é louvável, vem em bom tempo e por isso a subscrevemos”, afirmou esta quarta-feira António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), à saída de uma reunião com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, e com Lobo Xavier, que preside à comissão de reforma.
António Saraiva não poupou elogios à proposta e aos seus previsíveis efeitos em termos de competitividade, simplificação e previsibilidade do sistema.
“Apelo a todos os partidos, sobretudo ao PS, para que dêem o seu acordo a esta reforma. A economia precisa de uma mudança que perdure no tempo, para além de uma legislatura e para além do Governo actual”, sublinhou.
“Tentámos enriquecer a proposta com aspectos que achamos que podem ser melhorados”, disse o presidente da CIP, voltando a lembrar que “o crescimento económico assenta muito no apoio ao investimento e portanto temos de fazer alguns sacrifícios e até abdicar de alguma receita fiscal”.
“Se se perde por um lado, ganha-se por outro e segundo nos foi dito a perda de receita não é tão grande como eventualmente se poderia pensar”, pelo menos já para 2014, uma vez que os efeitos só se verificarão realmente em 2015, quando as empresas pagam o IRC de 2014, referiu ainda o presidente da CIP.