Patrick Drahi, fundador e dono da Altice, é mais um dos nomes citados no caso Panama Papers, escândalo global de corrupção e fuga ao fisco revelado este domingo pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ na versão inglesa).

De acordo com a imprensa internacional a dona da PT Portugal recorreu aos serviços de uma sociedade panamiana entre 2008 e 2010.

Em comunicado, a Altice esclarece que "nunca deteve uma participação directa ou indirecta na sociedade" e que o recurso a esta empresa decorreu no âmbito de "operações acessórias por razões de estrita confidencialidade e dentro de condições perfeitamente legais, sem qualquer incidência fiscal".

No mesmo documento o grupo francês lembra que tem participação em 262 filiais em todo o mundo e que as suas actividades nos sectores de telecomunicação e media são integradas em entidades "integralmente de direito comunitário".

A Altice sublinha ainda que as informações publicadas sobre o envolvimento do grupo no caso Panama Papers são "difamatórias" e "serão alvo de acções apropriadas".