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177 mil empresas do retalho, calçado ou têxtil podem beneficiar da redução da TSU do PS

Mário Centeno adianta ao Diário Económico que a redução da TSU será mais vantajosa para as empresas do que a descida do IRC. Segundo cálculos do partido, são 177 mil as empresas que podem beneficiar da redução da taxa.

Bruno Simão
25 de Agosto de 2015 às 10:53
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A descida permanente, em quatro pontos, da TSU, que o PS incluiu no seu programa eleitoral, será mais vantajosa do que a redução do IRC para 177 mil empresas, estima o coordenador do programa económico do partido, Mário Centeno. Ao Diário Económico, Centeno explica que as empresas mais beneficiadas são de sectores como o comércio a retalho, alimentar, têxtil e calçado, e ainda das actividades de saúde humana e emprego.

 

Por outro lado, os sectores menos beneficiados com a descida da TSU face à descida do IRC serão os da electricidade, imobiliário, serviços financeiros e comércio por grosso.

 

De acordo com Mário Centeno, e considerando os sectores das empresas que mais ficam a ganhar com a descida da TSU, a redução do IRC, que é proposta pela coligação Portugal à Frente, só seria positiva para 34 mil empresas. Segundo as contas socialistas, tanto o sector do comércio a retalho como do alimentar, têxtil e calçado conseguem, cada um, uma poupança de 37 milhões de euros em impostos com a descida das contribuições para a Segurança Social.

 

Já na electricidade, por exemplo, será mais vantajoso baixar o IRC, porque com a descida da TSU este sector vai pagar mais impostos. A proposta do PS é baixar a taxa contributiva actualmente paga pelos patrões de 23,75% para 19,75%. A coligação propõe uma descida gradual do IRC dos actuais 21% para 17%.

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