Notícia
Marcelo diz que este Orçamento dará mais trabalho e levará mais tempo a analisar
O Presidente da República admitiu esta sexta-feira que a promulgação do Orçamento do Estado para 2018 poderá levar mais tempo e dar mais trabalho do que aconteceu com os dois anteriores documentos orçamentais.
24 de Novembro de 2017 às 14:50
O Presidente da República considerou esta sexta-feira, 24 de Novembro, que terá mais trabalho e provavelmente levará mais tempo a analisar o Orçamento do Estado para 2018 do que os dois orçamentos anteriores, que promulgou de imediato.
"É possível que demore mais algum tempo para analisar matérias que, entretanto, estão a surgir todos os dias. Há propostas todos os dias, e há votações de vários sentidos. Portanto, para conhecer na especialidade o Orçamento, provavelmente eu terei mais trabalho do que com o Orçamento para 2016 ou 2017", declarou.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no bairro da Cova da Moura, na Amadora, onde hoje almoçou com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que se encontra em Portugal em visita de Estado.
Segundo o chefe de Estado "vai dar mais trabalho a ver este Orçamento, porque, pelo meio, houve factores e surgiram e que obrigaram a alterar a proposta inicial do Governo".
"Em anos anteriores, eu praticamente promulguei em cima da hora. Porquê? Tinha acompanhado a par e passo o que se tinha passado. Recebi o Orçamento, não havia novidades, não tinha dúvidas de constitucionalidade, promulguei", referiu.
Questionado sobre a aprovação, na especialidade, de uma proposta do PCP para que o pagamento dos subsídios de Natal e de férias no sector privado volte a ser feito de uma só vez, deixando de ser em duodécimos, o chefe de Estado afirmou que não comenta "nenhuma questão específica sobre essa matéria".
"Eu sobre Orçamento estou à espera que mo enviem para depois me pronunciar e, portanto, também não gostava de me pronunciar na especialidade", respondeu, acrescentando: "Vamos esperar para ver como é que sai o Orçamento no final. A votação final global já é no dia 28".
Marcelo Rebelo de Sousa disse que o processo de redacção final "às vezes é um pouco mais longo", mas que conta receber o diploma "em meados de Dezembro".
"É possível que demore mais algum tempo para analisar matérias que, entretanto, estão a surgir todos os dias. Há propostas todos os dias, e há votações de vários sentidos. Portanto, para conhecer na especialidade o Orçamento, provavelmente eu terei mais trabalho do que com o Orçamento para 2016 ou 2017", declarou.
Segundo o chefe de Estado "vai dar mais trabalho a ver este Orçamento, porque, pelo meio, houve factores e surgiram e que obrigaram a alterar a proposta inicial do Governo".
"Em anos anteriores, eu praticamente promulguei em cima da hora. Porquê? Tinha acompanhado a par e passo o que se tinha passado. Recebi o Orçamento, não havia novidades, não tinha dúvidas de constitucionalidade, promulguei", referiu.
Questionado sobre a aprovação, na especialidade, de uma proposta do PCP para que o pagamento dos subsídios de Natal e de férias no sector privado volte a ser feito de uma só vez, deixando de ser em duodécimos, o chefe de Estado afirmou que não comenta "nenhuma questão específica sobre essa matéria".
"Eu sobre Orçamento estou à espera que mo enviem para depois me pronunciar e, portanto, também não gostava de me pronunciar na especialidade", respondeu, acrescentando: "Vamos esperar para ver como é que sai o Orçamento no final. A votação final global já é no dia 28".
Marcelo Rebelo de Sousa disse que o processo de redacção final "às vezes é um pouco mais longo", mas que conta receber o diploma "em meados de Dezembro".