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BE desafia o PS a esclarecer o que fará aos salários públicos em 2016

Passos Coelho fez "uma ameaça a todos os funcionários públicos" ao garantir que, se continuar primeiro-ministro, fará uma reposição gradual dos cortes salariais. E o PS, que fará?

Cátia Barbosa/Negócios
30 de Outubro de 2014 às 19:06
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O coordenador do BE, João Semedo, acusou esta tarde Pedro Passos Coelho de fazer "uma ameaça a todos os funcionários públicos" depois deste ter esclarecido que, se vencer as eleições e continuar primeiro-ministro, voltará a propor uma reposição gradual dos cortes salariais. De seguida, Semedo instou o PS a esclarecer o que fará aos salários públicos em 2016 se, dentro de um ano, vencer as eleições e for governo.

 

"Passos Coelho sente-se mandatado para não respeitar decisão do Tribunal Constitucional e manter os cortes na função pública. Não fez um anúncio, fez uma ameaça a todos os funcionários públicos, deu a garantia de que vai continuar a austeridade", afirmou Semedo no Parlamento. "Resta agora saber o que fará, o que dirá o PS sobre os cortes nos salários da administração pública...", desafiou ainda Semedo, lamentando os "sacrifícios em vão" e "a austeridade que comprometeu não apenas o bem-estar dos cidadãos, mas a própria saúde das contas públicas".

 

A primeira parte do debate na generalidade da proposta de orçamento do Estado para 2015 (OE2015) ficou marcada pelo assunto, com o líder do executivo da maioria PSD/CDS-PP a considerar que a anterior decisão dos juízes do Palácio Ratton deixou em aberto a possibilidade de reposição gradual dos cortes a 20% ao ano e em vez da reposição total dos salários do sector público a partir de 2016.

 

 

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