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PSD diz que só devolve parte dos salários, PS diz que devolve tudo, CDS fica calado

A polémica estalou na quinta depois de Passos Coelho ter admitido que a sua intenção era manter cortes nos salários do Estado em 2016. O PS clarificou entretanto a sua posição, mas o CDS manteve-se em silêncio.

Reuters
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O debate sobre o Orçamento do Estado para 2015 acabou por ficar marcado por um tema relativo ao ano seguinte. A afirmação do primeiro-ministro de que manteria cortes aos salários dos funcionários públicos causou surpresa no hemiciclo e foi prontamente explorada pelos partidos da oposição.

 

O PS foi cauteloso. Durante o dia de ontem, os seus deputados limitaram-se a questionar o Governo sobre o que faria se se mantivesse à frente do país em 2016 e quando questionados pelos jornalistas deram respostas evasivas. Mais tarde, António Costa apontou no sentido da devolução integral dos cortes efectuados aos salários do Estado e nesta sexta-feira Ana Catarina Mendes foi taxativa: com o PS, "a reposição integral dos salários é mesmo para 2016".

 

Ficou assim a saber-se o que defende o principal partido do Governo e o maior partido da oposição. E o partido minoritário do Governo, o que pensa? Questionada pelo Negócios, a deputada do CDS Cecília Meireles poupou nas palavras: "as posições do CDS são aquelas que foram expressas dentro do plenário". Acontece que no plenário, sobre este assunto, o CDS nada disse.

 

Fonte do grupo parlamentar do CDS, falando sob anonimato, desvalorizou a polémica. Lembrando que o CDS também fez uma proposta de repor os cortes de 20% ao ano, disse que o corte parcial em 2015 tem o seu apoio. Para 2016, logo se verá, mas à partida os dois partidos devem convergir. 

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