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Ribeiro e Castro: "Nós defendemos o Estado Social. O PS legou-nos um Estado falido"

O deputado centrista respondia a Vieira da Silva que acusou a maioria de estar a governar com um "cheque sem cobertura".

Jorge Paula/Correio da Manhã
30 de Outubro de 2014 às 17:26
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"Foram os senhores que chamaram a troika. Nós é que defendemos o Estado Social. O que o PS legou a Portugal foi um Estado falido e um Estado falido não é um Estado Social, é um Estado que não dá garantia a ninguém", afirmou esta tarde Ribeiro e Castro.

 

O deputado do CDS-PP falava no primeiro de dois dias de debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2015 em resposta ao socialista Vieira da Silva que, minutos antes, dissera que "nós (PS) sempre fizemos tudo para impedir a intervenção estrangeira em Portugal".

 

O antigo ministro do Trabalho de José Sócrates acusou ainda a maioria PSD-CDS de estar a governar com um "cheque sem cobertura". "Os senhores estão aí sentados com base num programa eleitoral que dizia que não era preciso cortar salários nem aumentar impostos".

 

Num ambiente exaltado, Ribeiro e Castro pediu a palavra e recorreu a uma entrevista dada por Vieira da Silva quando este era governante em 2010 e na qual dizia -  segundo o que leu - que  "medidas de austeridade são fundamentais para o crescimento do país", mostrando "esperança que o aumento do IVA e o corte nos salários da função pública gerassem dinâmica à procura externa".

 

"Apetece-me responder com as suas palavras de então", prosseguiu o deputado centrista, acusando o PS de por três vezes ter pedido resgates internacionais e de ter alimentado com dívida pública uma "década perdida de crescimento em claras de castelo" que se revelou um "suflé". "Era tudo puro artificialismo: Autoestradas sem carros e sem portagens, aeroportos sem aviões, TGV sem comboios e muito endividamento. Depois, os senhores chamaram a troika", rematou.

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