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Tsipras fala com Merkel e Hollande para impulsionar negociações

  O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, manteve hoje uma teleconferência com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, para dar um impulso às negociações visando um acordo com o credores internacionais.

4 de Fevereiro – Tsipras após encontro com o presidente francês 

'Precisamos de um novo acordo para fazer regressar o crescimento e a coesão social à Europa. França tem de desempenhar um papel decisivo na mudança da política europeia”.
Reuters
31 de Maio de 2015 às 21:10
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Fontes governamentais gregas revelaram que a conversa durou 35 minutos, tendo decorrido num ambiente "muito bom" e que todas as partes concordaram com a necessidade de encontrar rapidamente uma solução, segundo avança a agência de notícias espanhola EFE.

 

Este contacto é o segundo entre as três partes no espaço de poucos dias, já que na quinta-feira os três líderes tinham falado durante uma hora.

 

Na segunda-feira, Merkel e Hollande têm prevista uma reunião em Berlim com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, segundo a informação dada pela comunicação social alemã, que tem como objectivo dar um impulso político para que haja um entendimento que permita desbloquear fundos dos credores para a Grécia.

 

As negociações entre a Grécia e os seus credores - a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu - tendo em vista a libertação de 7,2 mil milhões de euros de fundos de auxílio estão bloqueadas.

 

Ainda hoje, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, criticou os credores do país por insistirem naquilo que descreve como reformas absurdas que só têm servido para impedir o progresso das negociações para um acordo que evite que o país entre na bancarrota.

 

"A falta de um acordo até agora não se deve à suposta intransigência, falta de compromisso e posição inflexível da Grécia", escreveu Tsipras numa coluna de opinião publicada no jornal francês Le Monde.

 

Na opinião do governante grego, o impasse nas negociações deve-se "à insistência de alguns atores institucionais em submeterem propostas absurdas, mostrando uma total indiferença para com a recente escolha democrática do povo grego".

 

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