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Noyer admite novo corte nos juros “se for necessário” para travar deflação na região

Christian Noyer afirma que Banco Central Europeu vai manter a taxa de juro de referência num nível baixo em nome da “estabilidade dos preços”. O Governador do Banco de França assume que a autoridade monetária pode voltar a cortar a taxa de juro para impedir que Zona Euro entre em deflação.

25 de Novembro de 2013 às 13:27
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Christian Noyer, Governador do Banco de França e membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), acredita que a autoridade monetária da Zona Euro vai manter a taxa de juro de referência num nível baixo. Noyer assume mesmo o BCE pode voltar a cortar a taxa de juro para evitar que a Zona Euro entre em deflação.

 

“Há o risco de que a inflação se mantenha baixa por algum tempo”, afirmou Christian Noyer, numa conferência na capital japonesa, Tóquio, citado pela agência Reuters. “Vamos manter as taxas de juro baixas por um período prolongado [de tempo]”, ou iremos “mesmo baixá-las se for necessário” em nome da “estabilidade dos preços”, acrescentou.

 

No encontro mensal de Novembro, o BCE surpreendeu o mercado voltando a cortar a taxa de juro de referência de 0,50% para 0,25%.

 

Já Benoit Coeure, membro da Comissão Executiva do BCE, sublinhou que a queda da inflação na Europa deverá continuar, mas não deverá atingir a deflação. Para este responsável, a economia da Zona Euro não deverá cair em deflação uma vez que há sinais de recuperação na área da moeda única mantendo-se assim as expectativas de que a inflação se mantenha em torno dos 2%.

 

O principal mandato da autoridade monetária da Zona Euro é a inflação que, considera, deve situar-se abaixo (mas próximo) dos 2%.

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