Notícia
"Euro nunca esteve tão bem". Centeno elogia Draghi na despedida
Os dois "Mários" encontraram-se pela última vez no Eurogrupo e Mário Centeno aproveitou para elogiar o papel de Mario Draghi enquanto "salvador" do euro.
O atual presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, foi esta quarta-feira, 9 de outubro, à sua última reunião do Eurogrupo e recebeu elogios do presidente do grupo informal que junta os ministros das Finanças europeus.
"Hoje dizemos adeus ao presidente do BCE, Mario Draghi, no Eurogrupo. O euro nunca esteve num estado tão bom. Tal êxito deve-se, em grande parte, a ele", escreveu o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, na sua conta de Twitter, partilhando uma fotografia com Draghi.
À entrada para a reunião, Mário Centeno disse esperar um acordo para que este orçamento da Zona Euro esteja operacional em 2021. "Temos importantes decisões para tomar no contexto do instrumento orçamental para a Zona Euro, em particular nas suas dimensões de governação e de financiamento", afirmou, citado pela Lusa.
Na próxima reunião do Eurogrupo a 7 de novembro será Christine Lagarde - que já frequentou o grupo informal quando foi ministra das Finanças em França - a representar o BCE. A ex-diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) também tem defendido a necessidade de haver capacidade orçamental ao nível da Zona Euro para lidar com desequilíbrios macroeconómicos.
Mais mudanças no BCE
Além da saída de Mario Draghi e a entrada de Christine Lagarde, que já tinha sido aprovada, há mais mudanças a ocorrer no comité executivo do Banco Central Europeu (BCE).
Na reunião de hoje, os ministros das Finanças reunidos no Eurogrupo deram "luz verde" à ida de Fabio Panetta, vice-governador do Banco de Itália, para o lugar do francês Benoit Coeuré que sairá do conselho executivo do BCE a 31 de dezembro. Este foi o único candidato apresentado pelos Estados-membros.
Caso passe todas as fases (Parlamento Europeu, Conselho Europeu e parecer do próprio BCE), Fabio Panetta entrará na sede do BCE, em Frankfurt, a 1 de janeiro de 2020 para ocupar o lugar de membro do conselho executivo do banco central da Zona Euro.
Além disso, é preciso encontrar um substituto para a alemã Sabine Lautenschläger que se demitiu no final de setembro antes de o seu mandato terminar. O processo de sucessão iniciará no Eurogrupo em novembro.
Hoje, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, garantiu que a Alemanha vai propor uma mulher para substituir Lautenschläger de forma a contribuir para a paridade nos órgãos do BCE. "Clubes exclusivamente de homens não são uma boa ideia", disse Scholz. De facto, a maior parte dos governadores dos bancos centrais dos países da Zona Euro são homens assim como os membros do comité executivo.
"Hoje dizemos adeus ao presidente do BCE, Mario Draghi, no Eurogrupo. O euro nunca esteve num estado tão bom. Tal êxito deve-se, em grande parte, a ele", escreveu o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, na sua conta de Twitter, partilhando uma fotografia com Draghi.
Esta última reunião do Eurogrupo na presença do presidente do BCE, que abandona o cargo a 31 de outubro (pelo meio ainda tem uma reunião de política monetária a 24 de outubro), tinha como foco o instrumento orçamental para a Zona Euro. Nos seus últimos discursos, Draghi vincou a necessidade de haver uma capacidade orçamental ao nível do euro para que seja possível lidar com os desafios económicos sem sobrecarregar a política monetária.Today we bid farewell to @ecb President Mario Draghi at the #Eurogroup. The euro is today is in a better state than it ever was. This is in no small part thanks to him. Thank you, Mario pic.twitter.com/kVG0g0pF8K
— Mário Centeno (@mariofcenteno) October 9, 2019
À entrada para a reunião, Mário Centeno disse esperar um acordo para que este orçamento da Zona Euro esteja operacional em 2021. "Temos importantes decisões para tomar no contexto do instrumento orçamental para a Zona Euro, em particular nas suas dimensões de governação e de financiamento", afirmou, citado pela Lusa.
Na próxima reunião do Eurogrupo a 7 de novembro será Christine Lagarde - que já frequentou o grupo informal quando foi ministra das Finanças em França - a representar o BCE. A ex-diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) também tem defendido a necessidade de haver capacidade orçamental ao nível da Zona Euro para lidar com desequilíbrios macroeconómicos.
Mais mudanças no BCE
Além da saída de Mario Draghi e a entrada de Christine Lagarde, que já tinha sido aprovada, há mais mudanças a ocorrer no comité executivo do Banco Central Europeu (BCE).
Na reunião de hoje, os ministros das Finanças reunidos no Eurogrupo deram "luz verde" à ida de Fabio Panetta, vice-governador do Banco de Itália, para o lugar do francês Benoit Coeuré que sairá do conselho executivo do BCE a 31 de dezembro. Este foi o único candidato apresentado pelos Estados-membros.
Caso passe todas as fases (Parlamento Europeu, Conselho Europeu e parecer do próprio BCE), Fabio Panetta entrará na sede do BCE, em Frankfurt, a 1 de janeiro de 2020 para ocupar o lugar de membro do conselho executivo do banco central da Zona Euro.
Além disso, é preciso encontrar um substituto para a alemã Sabine Lautenschläger que se demitiu no final de setembro antes de o seu mandato terminar. O processo de sucessão iniciará no Eurogrupo em novembro.
Hoje, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, garantiu que a Alemanha vai propor uma mulher para substituir Lautenschläger de forma a contribuir para a paridade nos órgãos do BCE. "Clubes exclusivamente de homens não são uma boa ideia", disse Scholz. De facto, a maior parte dos governadores dos bancos centrais dos países da Zona Euro são homens assim como os membros do comité executivo.