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Nigel Farage: "A UE está a morrer" e “muitos países começam a falar em sair”

O líder do partido independentista UKIP e um dos principais rostos da campanha do “Leave” celebrou efusivamente a vitória no referendo sobre a permanência na UE. Farage quer que o dia 23 de Junho seja feriado nacional e pede um “Governo do Brexit”.

Reuters
24 de Junho de 2016 às 07:50
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"O sol nasceu num Reino Unido independente". Foi assim que Nigel Farage, um dos principais rostos pela saída do país da União Europeia, começou a conferência de imprensa em que comentou os resultados do referendo desta quinta-feira, 23 de Junho. Foi uma vitória "contra os grandes bancos" e que permite ao Reino Unido abandonar uma "União Europeia que está a morrer".

 

Agora, é necessário um "Governo do Brexit", sem David Cameron, que possa "aproveitar a oportunidade" de começar a negociar a saída da União Europeia e que comece a "renegociar os nossos acordos comerciais". "Agora somos livres de fazer os nossos próprios acordos". Já antes desta conferência de imprensa, Farage havia defendido a necessidade de um "primeiro-ministro do Brexit".

 

E o que vai acontecer na Europa? "O resto dos países europeus nunca tinham falado de sair da UE e agora, por nossa causa, começam a falar", regozija-se Farage, que afirma que há sondagens na Holanda e na Dinamarca que indicam que a maioria dos eleitores defende a saída da União Europeia.

 

"A União Europeia está a morrer" e "deixamos para trás uma união política falhada", assinalou Farage. Agora é tempo de "começar a pensar de forma global no nosso futuro". Nigel Farage defende mesmo que o dia 23 de Junho, dia em que se realizou o referendo, passe a ser considerado um feriado nacional. "Vamos chamar-lhe dia da independência".

 

"Espero que este seja o primeiro passo em direcção a uma Europa de nações soberanas", rematou.

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