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Boris Johnson: “Não é preciso apressar” a saída da União Europeia

O ex-presidente da câmara de Londres, e um dos principais apoiantes do Brexit, diz que não é preciso “apressar” a saída da União Europeia. Boris Johnson diz que o Reino Unido vai continuar a ser europeu, ainda que fora da união.

Boris johson
24 de Junho de 2016 às 11:53
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"Não é preciso apressar" a saída da União Europeia, defendeu esta manhã Boris Johnson, um dos principais rostos da campanha do "Leave". Johnson, apontado como um dos favoritos a suceder a David Cameron nos Conservadores, concorda com o ainda primeiro-ministro e diz que não há necessidade de invocar já o artigo 50 do tratado da UE, que prevê a saída da espaço único.

 

Esta é uma posição que contrasta de forma estrondosa com a posição da União Europeia, que quer acelerar as negociações para a saída do Reino Unido.

"Nada vai mudar no curto prazo, a não ser o trabalho que será preciso começar" para a saída da União, sublinhou Boris Johnson. O ex-presidente da câmara de Londres quis também deixar uma mensagem "àqueles que possam estar inquietos". "Isto não significa que o Reino Unido vai ficar menos unido, nem que vai ser menos europeu", garantiu.

 

"Não podemos virar as costas à Europa, nós somos parte da Europa", frisou. Só que "simplesmente não é necessário fazer parte de um sistema federal" com sede em Bruxelas. "Foi uma boa ideia no seu tempo, mas já não é necessário para este país", justificou Boris Johnson.

 

"Gloriosa oportunidade"

 

Com o Brexit abre-se uma "gloriosa oportunidade" para o Reino Unido, que vai continuar a ser "uma grande potência europeia". Vai ser possível "aprovar leis", lançar "impostos" e "controlar as fronteiras" sem ter de pedir autorização a Bruxelas. Isso vai permitir ao Reino Unido "encontrar a sua voz no mundo outra vez", e será uma voz "compatível com a quinta maior economia do mundo".



(Notícia actualizada com mais informação às 12:47)

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