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Comissão quer montante global de 2,39 biliões de euros para a recuperação

O órgão executivo da UE propõe um fundo de recuperação temporário de 750 mil milhões de euros e um orçamento de longo prazo de 1,1 biliões de euros, o que junto ao pacote de 540 mil milhões aprovado pelo Eurogrupo eleva para 2,39 biliões de euros o orçamento global com que Bruxelas quer apoiar a recuperação e reforço de resiliência.

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27 de Maio de 2020 às 15:18
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Bruxelas pretende constituir um montante global de 2,39 biliões de euros para promover a recuperação e o reforço da resiliência da União Europeia na sequência da crise da covid-19.

Ao final da manhã desta quarta-feira, a Comissão Europeia revelou as respetivas propostas para o fundo de recuperação temporário, agora denominado "Próxima Geração UE", de 750 mil milhões de euros e para o próximo quadro financeiro plurianual (QFP, 2021-27) de 1,1 biliões de euros.

A verba proposta para o novo orçamento de longo prazo da UE representa um reforço orçamental face aos 1,082 biliões a preços de 2018 do QFP atualmente em vigor quando calculado para 27 Estados-membros (ou seja, retirando a contribuição nacional do Reino Unido).

Como explicou a líder da Comissão, Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa realizada ao início da tarde, as propostas para a "Próxima Geração UE" e o próximo QFP totalizam 1,85 biliões de euros que Bruxelas quer usar para ajudar os países a recuperarem da crise e a construirem capacidade de resiliência de longo prazo. A Comissão Europeia quer, deste modo, que o relançamento económico na sequência da pandemia seja enquadrado pela estratégia global da UE cuja prioridade foi estabelecida pelo Green Deal. 

Mas Bruxelas faz questão de realçar que esta quantia deve somar-se ao pacote de 540 mil milhões de euros acordado no Eurogrupo para proteger as economias dos Estados-membros, empregos e empresas.

Assim, a Comissão propõe juntar um total de 2,39 biliões de euros para apoiar a retoma e reforço da resiliência dos Estados-membros até ao final de 2027.

Von der Leyen frisa que todo este dinheiro servirá para ajudar à retoma económica e, em simultâneo, prosseguir as novas prioridades de Bruxelas, em especial a transição para uma economia sustentável e para a digitalização.
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