Notícia
Marcelo espera que Conselho Europeu esteja à altura da coragem da Comissão
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar que o Conselho Europeu esteja à altura da coragem que no seu entender foi demonstrada pela Comissão Europeia com a sua proposta de fundo de recuperação.
28 de Maio de 2020 às 23:29
"Houve um presidente da Comissão Europeia que numa altura muito difícil deu um passo importante para o euro e construiu uma Europa diferente: Jacques Delors. Aqui, a presidente da Comissão Europeia [Ursula von der Leyen] teve um momento Delors, quer dizer, um momento de coragem, pôs a bitola muito alta. E espera-se que o Conselho Europeu esteja à altura dessa bitola", declarou o chefe de Estado aos jornalistas.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava no final de uma visita a uma coletividade no concelho de Almada, distrito de Setúbal, considerou que "aquilo de que se fala para Portugal é uma ajuda muito, muito importante para o arranque da economia portuguesa depois dos custos sociais da pandemia" de covid-19.
No entanto, realçou que "é preciso que venha a ser aprovado em Conselho Europeu", acrescentando: "E eu espero que os 27 países e os seus responsáveis estejam à altura daquilo que se espera da Europa, porque a grande vencedora nisto tudo é a Europa. Se a Europa estiver unida, forte e apostar no futuro, quem ganha é a Europa".
Na quarta-feira, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros para minimizar os efeitos económicos e sociais da pandemia de covid-19, do qual se prevê que Portugal possa beneficiar de 26,3 mil milhões de euros.
A Comissão Europeia propõe que 500 mil milhões de euros sejam canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos.
De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, "a Comissão mostrou uma coragem, e em particular a presidente da Comissão Europeia, que representa o que se poderia chamar um momento Delors" e "estes números, sendo justos, são muito importantes para o futuro imediato e a médio prazo de Portugal".
"É evidente que, além do fundo de recuperação, há outros financiamentos europeus que chegarão primeiro, provavelmente já em julho. E há outros financiamentos ao longo dos próximos sete anos. Mas aquilo de que se fala para a Europa e aquilo de que se fala para Portugal é uma ajuda muito, muito importante para o arranque da economia portuguesa depois dos custos sociais da pandemia", completou.
A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em final de dezembro na China, atingiu 196 países e territórios.
Em Portugal, os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram confirmados no dia 02 de março e já morreram 1.369 pessoas num total de 31.596 confirmadas como infetadas, com 18.637 doentes recuperados, de acordo com o relatório de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava no final de uma visita a uma coletividade no concelho de Almada, distrito de Setúbal, considerou que "aquilo de que se fala para Portugal é uma ajuda muito, muito importante para o arranque da economia portuguesa depois dos custos sociais da pandemia" de covid-19.
Na quarta-feira, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros para minimizar os efeitos económicos e sociais da pandemia de covid-19, do qual se prevê que Portugal possa beneficiar de 26,3 mil milhões de euros.
A Comissão Europeia propõe que 500 mil milhões de euros sejam canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos.
De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, "a Comissão mostrou uma coragem, e em particular a presidente da Comissão Europeia, que representa o que se poderia chamar um momento Delors" e "estes números, sendo justos, são muito importantes para o futuro imediato e a médio prazo de Portugal".
"É evidente que, além do fundo de recuperação, há outros financiamentos europeus que chegarão primeiro, provavelmente já em julho. E há outros financiamentos ao longo dos próximos sete anos. Mas aquilo de que se fala para a Europa e aquilo de que se fala para Portugal é uma ajuda muito, muito importante para o arranque da economia portuguesa depois dos custos sociais da pandemia", completou.
A pandemia de covid-19, doença provocada por um novo coronavírus detetado em final de dezembro na China, atingiu 196 países e territórios.
Em Portugal, os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram confirmados no dia 02 de março e já morreram 1.369 pessoas num total de 31.596 confirmadas como infetadas, com 18.637 doentes recuperados, de acordo com o relatório de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).