Notícia
Centeno: É mais fácil fazer progressos na UE agora do que quando "o sol está a brilhar"
O presidente do Eurogrupo reagiu à proposta da Comissão Europeia para o fundo de recuperação, afirmando que é mais fácil para a União Europeia fazer progressos em alturas de crise, como esta, do que em tempos de crescimento económico.
29 de Maio de 2020 às 15:37
O presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças de Portugal, Mário Centeno, disse que "infelizmente, é mais fácil para a União Europeia fazer progressos em tempos de crise, do que quando o sol está a brilhar", reagindo assim à proposta avançada na passada quarta-feira, dia 27 de maio, pela Comissão Europeia.
Numa entrevista à CNBC, Centeno salientou que a proposta anunciada por Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, foi "excelente" para os países do bloco central.
"Temos de elogiar a resposta excelente que estamos a dar a esta crise tanto a nível nacional, como a nível europeu", sublinhou, referindo-se depois com elogios à proposta apresentada pela Comissão Europeia para o fundo de resolução, com um valor de 750 mil milhões de euros, que será totalmente assegurado através da emissão de dívida conjunta por parte da instituição. "Temos de nos certificar que esta crise é temporária", rematou.
Esta verba divide-se em 500 mil milhões de euros a distribuir pelos Estados-membros através de subvenções a fundo perdido e 250 mil milhões via empréstimos. Ainda assim, este montante fica aquém dos 1 a 1,5 biliões que chegaram a ser pedidos pela França e dos "doze zeros" defendidos por Mário Centeno, ministro português das Finanças e líder do Eurogrupo.
Portugal vai beneficiar de 26,3 mil milhões de euros deste apoio, em que 15,5 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido, acrescidos de 10,8 mil milhões de euros através de empréstimos concedidos pela União.
Na mesma entrevista à CNBC, Mário Centeno recordou que este montante proposto é quase 75 vezes superior àquele que estava previsto para o BICC ("budgetary instrument for convergence and competitiveness").
Quanto à sua continuação no Eurogrupo, o ainda líder da instituição, manteve o silêncio sobre uma eventual recandidatura, reafirmando que será na reunião de 11 de junho, que a fase de seleção do próximo presidente começa.
Numa entrevista à CNBC, Centeno salientou que a proposta anunciada por Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, foi "excelente" para os países do bloco central.
I spoke to ?@CNBC? this morning about the ?@EU_Commission? ‘s Recovery package. “An excellent proposal” https://t.co/3oVtkKXufn
— Mário Centeno (@mariofcenteno) May 29, 2020
"Temos de elogiar a resposta excelente que estamos a dar a esta crise tanto a nível nacional, como a nível europeu", sublinhou, referindo-se depois com elogios à proposta apresentada pela Comissão Europeia para o fundo de resolução, com um valor de 750 mil milhões de euros, que será totalmente assegurado através da emissão de dívida conjunta por parte da instituição. "Temos de nos certificar que esta crise é temporária", rematou.
Esta verba divide-se em 500 mil milhões de euros a distribuir pelos Estados-membros através de subvenções a fundo perdido e 250 mil milhões via empréstimos. Ainda assim, este montante fica aquém dos 1 a 1,5 biliões que chegaram a ser pedidos pela França e dos "doze zeros" defendidos por Mário Centeno, ministro português das Finanças e líder do Eurogrupo.
Portugal vai beneficiar de 26,3 mil milhões de euros deste apoio, em que 15,5 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido, acrescidos de 10,8 mil milhões de euros através de empréstimos concedidos pela União.
Na mesma entrevista à CNBC, Mário Centeno recordou que este montante proposto é quase 75 vezes superior àquele que estava previsto para o BICC ("budgetary instrument for convergence and competitiveness").
Quanto à sua continuação no Eurogrupo, o ainda líder da instituição, manteve o silêncio sobre uma eventual recandidatura, reafirmando que será na reunião de 11 de junho, que a fase de seleção do próximo presidente começa.