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União Europeia congela bens de Viktor Yanukovych. Crimeia vota referendo a 16 de Março

A União Europeia decidiu congelar os bens do presidente deposto Viktor Yanukovych e de mais 17 antigos dirigentes. Os chefes de Estado e do Governo dos 28 realizam esta quinta-feira uma reunião de emergência para analisar a situação do país. Entretanto, o vice-primeiro-ministro da Crimeia garantiu que o referendo sobre a autonomia da região terá lugar dia 16 de Março.

David Mdzinarishvili/Reuters
06 de Março de 2014 às 10:35
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A União Europeia anunciou que decidiu congelar os bens do antigo Presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, dos seus dois filhos, do ex-primeiro-ministro, Mykola Azarov e de mais 14 antigos dirigentes políticos do país, entre eles os ministros do Interior, da Justiça, da Saúde e da Educação, avança o diário espanhol "El País".  

 

O mesmo jornal refere que os 28 pretendem ainda congelar os bens de outras pessoas responsáveis por violações dos direitos humanos nos recentes confrontos no país.

 

Esta notícia surge no dia em que os chefes de Estado e do Governo da União Europeia se reúnem de emergência, em Bruxelas, para analisar a situação no país. Em cima da mesa estará a atribuição de um empréstimo de 11 mil milhões de euros. 

 

Este pacote, anunciado ontem por José Manuel Durão Barroso em conferência de imprensa, combina verbas do orçamento da União Europeia, do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).

 

David Cameron prestou declarações antes do encontro do 28 e revelou que os objectivos do encontro passam por levar a Ucrânia e a Rússia a dialogar, ajudar a "população [da Ucrânia] em tempos de necessidade e dizer à Rússia que os seus actos são "inaceitáveis" e "terão consequências".

 

Entretanto, a Reuters noticiou que o vice-primeiro ministro da Crimeia garantiu que o referendo sobre a autonomia da região terá lugar a 16 de Março e não a 30 do mesmo mês como estava previsto. O referendo terá apenas uma pergunta: Quer que a Crimeia continue a pertencer ou quer que seja integrada na Rússia.

 

Após a marcação do referendo, o Parlamento regional da Crimeia aprovou "por unanimidade" a integração da região na Federação Russa. "O Parlamento da Crimeia aprovou por unanimidade uma moção que prevê a incorporação [da região] na Rússia e pediu ao Presidente e ao Parlamento que analisem esta moção", afirmou o membro do Parlamento da Crimeia, Grigoriy Loffe, citado pela France Presse, noticia o "El País".

 

(Notícia actualizada às 11h32 com a decisão do Parlamento da Crimeia)

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