O presidente americano condenou esta manhã os "ataques chocantes cometidos contra pessoas inocentes", mostrando-se solidário com os belgas, e prometeu fazer "o que for necessário" para "ajudar o nosso amigo e aliado", a Bélgica, a "levar à justiça os responsáveis" pelas explosões desta manhã. "Os pensamentos e as preces dos americanos estão com o povo belga", acrescentou ainda Barack Obama.

Para Obama, os ataques desta manhã mostram que "o mundo tem de se unir, temos de estar juntos, independentemente da nacionalidade, da raça ou da religião, na luta contra o flagelo do terrorismo".

"Nós podemos e vamos conseguir derrotar aqueles que ameaçam a segurança e a protecção das pessoas em todo o mundo", garantiu Barack Obama. O presidente americano está em Cuba e preparava-se para iniciar o seu discurso perante a nação cubana, um momento considerado histórico numa visita também ela histórica.

Os chefes de Estado e de Governo de vários países já se apressaram a condenar os ataques que esta manhã abalaram Bruxelas. Duas explosões no terminal de partidas do aeroporto da capital belga e uma explosão na estação de metro de Maelbeek fizeram pelo menos 34 mortos e 187 feridos. O sistema de transportes belga e o espaço aéreo do país foram encerrados e os pessoas aconselhadas a ficarem dentro de casa.

Uma portuguesa de 30 anos ficou ferida na explosão da estação de metro de Maelbeek, mas sem gravidade.