Notícia
Economia italiana estagna no arranque do novo Governo
O ministro das Finanças italiano tem mais uma dor de cabeça: a economia estagnou no terceiro trimestre deste ano, naqueles que foram os primeiros meses da governação do actual Executivo do 5 Estrelas e da Liga.
A economia italiana estagnou do segundo para o terceiro trimestre. Tanto a procura interna como a procura externa não foram capazes de dar um impulso ao PIB italiano que, em termos homólogos, cresceu 0,8% de Julho a Setembro deste ano. Os dados foram divulgados esta terça-feira, 30 de Outubro, pelo gabinete de estatística de Itália, o ISTAT. Este é o pior desempenho da economia italiana em mais de três anos.
Esta estagnação da economia italiana em cadeia acontece mesmo com o terceiro trimestre a ter mais dois dias úteis do que o segundo trimestre deste ano. A contribuição da procura interna e da procura externa foi nula. Em termos de sectores, o agrícola e o dos serviços expandiram ao passo que a indústria contraiu.
No segundo trimestre a economia tinha crescido 0,2% em cadeia e 1,2% em termos homólogos. A expectativa dos 28 economistas consultados pela Reuters era a de que a economia ia crescer 0,1% em cadeia e 0,9% em termos homólogos. A Bloomberg era mais optimista antecipando uma subida de 0,2%.
O resultado acabou por ser pior num trimestre em que também a Zona Euro cresceu ao ritmo mais lento desde 2014. Na Itália, a incerteza política terá pesado assim como a turbulência nos mercados financeiros que atingiu a dívida e o sector bancário.
O actual Governo baixou a estimativa do crescimento económico para este ano de 1,5% para 1,2%. Mas mesmo para atingir esta segunda meta a economia terá de acelerar "marcadamente", escreve a Reuters.
Para o próximo ano a expectativa é que a economia acelere para os 1,5% - uma meta considerada optimista pela Comissão Europeia -, contrariando a desaceleração que a maior parte dos Estados-membros antecipa.
O terceiro trimestre fica marcado pelo início da governação do Executivo de coligação do 5 Estrelas e da Liga, que tomou posse no início de Junho. A terceira maior economia da Zona Euro tem crescido abaixo da média europeia, uma situação que o actual Governo quer inverter. No entanto, para lá chegar quer mudar as metas orçamentais e implementar um orçamento expansionista que esbarrou em Bruxelas.
Neste momento, a Comissão Europeia aguarda um orçamento rectificativo por parte das autoridades italianas. Mas os efeitos na dívida pública - a segundo maior da União Europeia - não se fizeram tardar no mercado secundário com os juros a ultrapassarem os 3%.
As agências de rating também têm estado atentas: a Moody's baixou o rating para o último grau de investimento ao passado que a Standard & Poor's mudou a perspectiva para "negativa".
Esta estagnação da economia italiana em cadeia acontece mesmo com o terceiro trimestre a ter mais dois dias úteis do que o segundo trimestre deste ano. A contribuição da procura interna e da procura externa foi nula. Em termos de sectores, o agrícola e o dos serviços expandiram ao passo que a indústria contraiu.
O resultado acabou por ser pior num trimestre em que também a Zona Euro cresceu ao ritmo mais lento desde 2014. Na Itália, a incerteza política terá pesado assim como a turbulência nos mercados financeiros que atingiu a dívida e o sector bancário.
O actual Governo baixou a estimativa do crescimento económico para este ano de 1,5% para 1,2%. Mas mesmo para atingir esta segunda meta a economia terá de acelerar "marcadamente", escreve a Reuters.
Para o próximo ano a expectativa é que a economia acelere para os 1,5% - uma meta considerada optimista pela Comissão Europeia -, contrariando a desaceleração que a maior parte dos Estados-membros antecipa.
O terceiro trimestre fica marcado pelo início da governação do Executivo de coligação do 5 Estrelas e da Liga, que tomou posse no início de Junho. A terceira maior economia da Zona Euro tem crescido abaixo da média europeia, uma situação que o actual Governo quer inverter. No entanto, para lá chegar quer mudar as metas orçamentais e implementar um orçamento expansionista que esbarrou em Bruxelas.
Neste momento, a Comissão Europeia aguarda um orçamento rectificativo por parte das autoridades italianas. Mas os efeitos na dívida pública - a segundo maior da União Europeia - não se fizeram tardar no mercado secundário com os juros a ultrapassarem os 3%.
As agências de rating também têm estado atentas: a Moody's baixou o rating para o último grau de investimento ao passado que a Standard & Poor's mudou a perspectiva para "negativa".