Notícia
PIB e idas ao mercado desiludem. Juros de Itália voltam às subidas
Os juros da dívida italiana estão a subir esta terça-feira, depois de três sessões de alívio. Em causa está o abrandamento da economia e os juros cobrados pelos investidores nos leilões italianos de dívida.
Os juros italianos continuam sob o olhar atento dos investidores. A taxa de juro a dez anos está novamente a subir, depois de três sessões consecutivas de alívio. Este agravamento surge depois de se saber que a economia estagnou no terceiro trimestre e que as idas ao mercado nesta terça-feira implicaram os juros mais altos dos últimos anos.
A taxa de juro a dez anos da dívida pública italiana está a subir 8,9 pontos base para os 3,4%. Nas últimas sessões os juros tinham aliviado do pico de 3,6% atingido quando a Comissão Europeia 'chumbou' o orçamento italiano para os 3,3% esta segunda-feira. Agora a tendência inverteu-se novamente. A causar este agravamento estão dois factores: os dados económicos fracos e as idas ao mercado.
A economia italiana travou ainda mais e praticamente estagnou do segundo para o terceiro trimestre, abaixo das expectativas da maior parte dos economistas. A incerteza política terá pesado assim como a turbulência nos mercados financeiros que atingiu a dívida e o sector bancário. Em causa está a decisão de Bruxelas de devolver o orçamento italiano para 2019 às autoridades italianas para rectificação.
Actualmente a meta para o crescimento de 2018 é de 1,2%, mas a economia terá de acelerar no quarto trimestre para que o objectivo seja cumprido. O Governo conta com a aprovação de um orçamento expansionista para acelerar o PIB para 1,5% em 2019 - acima da previsão de 1,1% da Comissão Europeia - contrariando a desaceleração que a maior parte dos Estados-membros antecipa.
Acresce que a economia europeia não está em melhores lençóis. No terceiro trimestre a Zona Euro cresceu 1,7%, o ritmo mais lento desde o final de 2014, desacelerando mais intensamente face ao esperado. Esta travagem da economia mundial já tem vindo a ser antecipada pela maior parte das instituições internacionais que reviram em baixa o PIB da Zona Euro para este ano.
"É um número do PIB italiano surpreendentemente fraco", assinala o estratega do ING, Benjamin Schroeder, à Reuters, referindo que "ficam assim acabadas as expectativas do Governo de que pode ter as actuais projecções económicas como base do orçamento".
Aos números da economia juntaram-se os dos leilões. O Tesouro italiano conseguiu financiar-se em 5,5 mil milhões de euros em três leilões, tal como tinha planeado. Contudo, os juros cobrados pelos investidores foram os mais elevados dos últimos anos.
Segundo a Reuters, no leilão a dez anos o juro ficou nos 3,36%, o mais elevado neste prazo desde Fevereiro de 2014. No leilão a cinco anos foi de 2,58%, o maior desde Dezembro de 2013.
A taxa de juro a dez anos da dívida pública italiana está a subir 8,9 pontos base para os 3,4%. Nas últimas sessões os juros tinham aliviado do pico de 3,6% atingido quando a Comissão Europeia 'chumbou' o orçamento italiano para os 3,3% esta segunda-feira. Agora a tendência inverteu-se novamente. A causar este agravamento estão dois factores: os dados económicos fracos e as idas ao mercado.
A economia italiana travou ainda mais e praticamente estagnou do segundo para o terceiro trimestre, abaixo das expectativas da maior parte dos economistas. A incerteza política terá pesado assim como a turbulência nos mercados financeiros que atingiu a dívida e o sector bancário. Em causa está a decisão de Bruxelas de devolver o orçamento italiano para 2019 às autoridades italianas para rectificação.
Actualmente a meta para o crescimento de 2018 é de 1,2%, mas a economia terá de acelerar no quarto trimestre para que o objectivo seja cumprido. O Governo conta com a aprovação de um orçamento expansionista para acelerar o PIB para 1,5% em 2019 - acima da previsão de 1,1% da Comissão Europeia - contrariando a desaceleração que a maior parte dos Estados-membros antecipa.
Acresce que a economia europeia não está em melhores lençóis. No terceiro trimestre a Zona Euro cresceu 1,7%, o ritmo mais lento desde o final de 2014, desacelerando mais intensamente face ao esperado. Esta travagem da economia mundial já tem vindo a ser antecipada pela maior parte das instituições internacionais que reviram em baixa o PIB da Zona Euro para este ano.
"É um número do PIB italiano surpreendentemente fraco", assinala o estratega do ING, Benjamin Schroeder, à Reuters, referindo que "ficam assim acabadas as expectativas do Governo de que pode ter as actuais projecções económicas como base do orçamento".
Aos números da economia juntaram-se os dos leilões. O Tesouro italiano conseguiu financiar-se em 5,5 mil milhões de euros em três leilões, tal como tinha planeado. Contudo, os juros cobrados pelos investidores foram os mais elevados dos últimos anos.
Segundo a Reuters, no leilão a dez anos o juro ficou nos 3,36%, o mais elevado neste prazo desde Fevereiro de 2014. No leilão a cinco anos foi de 2,58%, o maior desde Dezembro de 2013.