Notícia
PS acusa PSD de "jogatana política" com a TSU
O líder parlamentar socialista, Carlos César, estranha que o PSD não queira ser muleta do PS, mas queira ser do Bloco de Esquerda e do PCP.
13 de Janeiro de 2017 às 13:22
O presidente do PS, Carlos César, acusou esta sexta-feira o PSD de utilizar a Taxa Social Única (TSU) e o acordo de concertação social para fazer "jogatana política", contrariando inclusive o que os próprios sociais-democratas "defenderam num passado recente".
"O entendimento do PS é que um partido com responsabilidades e um partido central na vida politica portuguesa [o PSD] deve ter em consideração que os acordos celebrados no âmbito da concertação social são essenciais, devem ser preservados e defendidos", advogou César, também líder parlamentar do PS, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
Em causa está o anúncio do PSD, na quinta-feira, de que votará favoravelmente apreciações parlamentares sobre o assunto suscitadas pelos partidos da esquerda para revogar a medida, o que deverá conduzir ao chumbo da descida da Taxa Social Única em 1,25 pontos percentuais acordada em sede de concertação social. Esta medida serve para compensar os patrões pelo aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 557 euros, em vigor desde Janeiro.
O "essencial", admitiu Carlos César, "será preservar a subida do salário mínimo e também a conformidade" com as obrigações orçamentais do país, mas de todo o modo o socialista definiu como "absolutamente lamentável" a posição do PSD.
"É absolutamente lamentável que um partido como o PSD aja afrontando a concertação social, afrontando um acordo que congregou representantes de trabalhadores e patrões. O PSD diz que não quer servir de muleta ao PS, mas neste caso é muito estranho, acaba por servir de muleta ao BE e ao PCP", declarou ainda o presidente e líder da bancada parlamentar do PS.
BE e PCP já confirmaram que irão avançar com apreciações parlamentares para revogar a descida da TSU, caso o Governo aprove um decreto sobre esta matéria.
O CDS, por seu turno, só tomará uma posição sobre um decreto do Governo que determine a descida da TSU se e quando este for apresentado, mas sublinha as reservas do partido no passado sobre a matéria, indicou fonte da direcção à agência Lusa.
"O entendimento do PS é que um partido com responsabilidades e um partido central na vida politica portuguesa [o PSD] deve ter em consideração que os acordos celebrados no âmbito da concertação social são essenciais, devem ser preservados e defendidos", advogou César, também líder parlamentar do PS, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
O "essencial", admitiu Carlos César, "será preservar a subida do salário mínimo e também a conformidade" com as obrigações orçamentais do país, mas de todo o modo o socialista definiu como "absolutamente lamentável" a posição do PSD.
"É absolutamente lamentável que um partido como o PSD aja afrontando a concertação social, afrontando um acordo que congregou representantes de trabalhadores e patrões. O PSD diz que não quer servir de muleta ao PS, mas neste caso é muito estranho, acaba por servir de muleta ao BE e ao PCP", declarou ainda o presidente e líder da bancada parlamentar do PS.
BE e PCP já confirmaram que irão avançar com apreciações parlamentares para revogar a descida da TSU, caso o Governo aprove um decreto sobre esta matéria.
O CDS, por seu turno, só tomará uma posição sobre um decreto do Governo que determine a descida da TSU se e quando este for apresentado, mas sublinha as reservas do partido no passado sobre a matéria, indicou fonte da direcção à agência Lusa.