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Ucrânia e segurança energética dominam Cimeira União Europeia-Estados Unidos

União Europeia e Estados Unidos admitem impor mais sanções à Rússia caso Vladimir Putin avance "com novas incursões na Ucrânia". A crise neste país já levou os Estados Unidos e a União Europeia a cancelar o G8 do próximo mês de Julho. O encontro mantém-se mas não contará com a presença da Rússia e terá lugar em Bruxelas.

26 de Março de 2014 às 14:59
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Barack Obama, Herman Van Rompuy e Durão Barroso concederam uma conferência de imprensa conjunta no final da Cimeira União Europeia-Estados Unidos, onde manifestaram ter posições conjuntas quanto à situação na Ucrânia e à segurança energética.

 

O acordo transatlântico também foi abordado pelos responsáveis da União Europeia e dos Estados Unidos.     

 

"Trabalhámos em conjunto para garantir que as acções que não são aceitáveis tenham consequência graves", afirmou o presidente da Comissão Europeia a propósito da situação que se vive, actualmente, na Ucrânia. As duas partes, acrescentou Durão Barroso, irão defender "a prosperidade e a independência da Ucrânia" e "mostrar que qualquer tipo de comportamento inaceitável não poderá continuar".

 

O presidente dos Estados Unidos, que ainda hoje irá reunir-se com o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, confirmou que o seu país e a Europa "estão unidos no apoio à Ucrânia, na estabilização à sua economia e no isolamento à Rússia". "Se a Rússia continuar neste caminho haverá mais medidas - com consequências para a economia russa – e o "seu isolamento será maior", alertou Barack Obama.   

 

Associada à situação que se vive na Ucrânia - e consequente tensão entre a comunidade internacional e a Rússia, está a questão da segurança/dependência energética da União Europeia, já que 30% do gás natural que chega à Europa vem da Rússia.  

 

Durão Barroso manifestou a intenção da União Europeia de diminuir a sua dependência energética, em especial da energia que chega de "locais difíceis", e de aumentar a cooperação com os Estados Unidos nesta questão.    

 

Barack Obama, por seu lado, aconselhou a União Europeia a analisar e diversificar novas fontes de energia". "Nós [Estados Unidos], somos uma possibilidade", disse o presidente norte-americanos referindo-se às licenças de gás de xisto que já estão a ser atribuídas no mercado internacional. 

 

Os responsáveis pela pasta da energia dos Estados Unidos e da União Europeia irão reunir para a semana para analisar esta questão.

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