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PS discorda do imposto extra por não passar o "teste da justificação"

A deputada Sónia Fertuzinhos mostrou esta manhã a oposição socialista ao imposto extraordinário, que está a ser discutido no Parlamento com a presença do ministro das Finanças.

22 de Julho de 2011 às 10:35
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“Qualquer medida de austeridade tem de passar pelo teste da justificação e até agora o governo ainda não conseguiu explicar isso. Que fique bem claro, o PS não aceita que uma medida tão penalizadora para as famílias e a economia sejam justificadas com prudência. Medidas como esta têm de ser de recurso”, apontou a parlamentar do PS.

Lembrando as promessas eleitorais de PSD e CDS de cortar primeiro na despesa antes de aumentar a receita fiscal e em referência a intervenção no passado recente parlamentar dos agora ministros Miguel Macedo, Paulo Portas e Assunção Cristas, a deputada do PS questionou o ministro das Finanças: “por que não começaram por cortar na despesa, que PSD e CDS disseram ser tão fácil de fazer?”.

“Falaram de cortes na publicidade, nos dirigentes, na aquisição de bens e serviços, dos famosos consumos intermédios... os seus colegas de trabalho sabiam como e quanto cortar”, ironizou Sónia Fertuzinhos.

Ao apresentar este imposto como primeira medida, insistiu a deputada, “sacrifica de forma inaceitável a economia”, questionando Vítor Gaspar sobre se o Executivo calculou o impacto recessivo da medida.

Sobre o já famoso “desvio colossal”, apesar de ontem Passos Coelho finalmente ter negado ter usado a expressão dessa forma, a deputada do PS ainda insistiu: “Se há um desvio o governo que o demonstre. Os últimos dados da execução orçamental não mostram qualquer desvio. Esta é uma atitude perigosa para a credibilidade do país quando a credibilidade é tão decisiva”.

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