Os preços do barril de crude sobem pela primeira vez em quatro dias, animados pela subida recente dos mercados accionistas, num dia em que a especulação em torno da recuperação económica dos EUA aumentou.

Os investidores aguardam a divulgação de dados económicos por parte dos EUA, com as estimativas a serem mais animadoras. A confirmar-se esta evolução positiva, o consumo de combustíveis poderá aumentar, num contexto de crescimento económico. E é este factor que está a sustentar os preços da matéria-prima.

O barril de crude (WTI) referente ao contrato de Setembro regista uma subida de 0,92%, comercializando-se agora em 81,44 dólares, ao passo que o barril de Brent, “benchmark” londrino, marca uma subida ligeiramente superior ao seu congénere americano de 1,05%, situando-se nos 81,00 dólares.

A subida dos mercados bolsistas, conjugada com o facto do dólar estar mais fraco faz com que o investimento nesta matéria-prima se torne mais atractivo, salientam os analistas consultados pela Bloomberg.

Na semana passsada, os hedge funds fizeram com que os preços do petróleo atingissem os níveis mais altos em 13 semanas, devido à especulação de que a tempestade tropical Bonnie iria provocar um atraso das importações a partir do Golfo do México.