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Incêndios: Só três das 11 áreas protegidas têm videovigilância a funcionar

Arrábida, Sintra ou Serra da Estrela estão entre as zonas ainda sem videovigilância contra incêndios, escreve o Jornal de Notícias na sua edição de hoje. Também as anunciadas multas à SIRESP continuam por aplicar, adianta o Público

Reuters
Negócios jng@negocios.pt 28 de Março de 2018 às 09:57

Apenas  três dos 11 sistemas de detecção e apoio ao combate a incêndios estão operacionais, o que significa que os parques naturais da Arrábida e de Sintra, Cascais e Mafra, a região da serra da Estrela e as três serras de Nogueira, de Bornes e de Figueira, em Trás-os-Montes não terão videovigilância contra os incêndios neste Verão.

 

Os projectos em causa têm financiamento europeu e já em 2016 o Governo anunciou que pretendia alcançar uma cobertura de 50% do território nacional, com o reforço da rede actual e a instalação de mais dispositivos em dez regiões do país.

 

Há vários projectos em execução, mas a instalação das câmaras só estará concluída depois do Verão, refere o Jornal de Notícias.

 

Também esta quarta-feira, 28 de Março, o Público escreve que o Ministério da Administração Interna ainda não desistiu da aplicação de penalidades, mas também não cobrou quaisquer multas nem entrou no capital da empresa que gere a rede de emergência nacional.

 

Em causa está o facto de o Ministério não dispor ainda do levantamento completo das situações que darão lugar às coimas

 

Recorde-se que, de acordo com um parecer do escritório de advogados Linklaters, o Governo tinha argumentos jurídicos e contratuais para poder multar a SIRESP em valores entre os cinco mil e os 200 mil euros por cada coima.

 

Entretanto o Governo acabou por decidir entrar no capital da empresa, mas também essa operação está por concretizar. A SIRESP reforçou a sua capacidade técnica com a compra de 451 antenas e 18 geradores a gasóleo para precaver falas de energia.

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