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EUA e Reino Unido lançaram novos ataques contra oito alvos dos houthis

As forças ocidentais dizem ter enviado a “mensagem mais clara possível” depois de terem atingido um armazenamento subterrâneo e locais de lançamento de mísseis e vigilância aérea usados pelo grupo apoiado pelo Irão.

Os rebeldes Huthis têm lançado vários ataques a navios comerciais no Mar Vermelho.
Yahya Arhab / EPA
23 de Janeiro de 2024 às 13:40
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David Cameron, antigo primeiro-ministro e agora ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, justificou esta terça-feira o último ataque da aliança ocidental contra os houthis do Iémen, reiterando que "as ofensivas do grupo armado contra os navios mercantes são ilegais e inaceitáveis".

"Continuaremos a degradar a sua capacidade de realizar estes ataques, ao mesmo tempo que enviamos a mensagem mais clara possível de que apoiamos as nossas palavras e os nossos avisos com ações", disse.

 

Na noite de segunda-feira, as forças dos Estados Unidos e do Reino Unido, desta vez com o apoio da Austrália, do Bahrein, do Canadá e dos Países Baixos, realizaram uma nova ronda de ataques que visaram oito locais diferentes no Iémen.

 

Os aliados atingiram um local de armazenamento subterrâneo, bem como outros sistemas de radar e de defesa aérea usados pelos houthis que, desde o final de 2023, têm perpetuado ataques contra navios israelitas no Mar Vermelho.

 

As Forças Armadas dos Estados Unidos afirmam ter degradado a capacidade de ataques "complexos" por parte dos houthis com a última ação, recusando-se no entanto a revelar quantos mísseis, radares, drones e outras capacidades militares foram destruídos até agora.

 

Este ataque aconteceu no mesmo dia em que as forças norte-americanas confirmaram a morte dos dois militares da marinha que desapareceram durante uma missão, no dia 11 de janeiro.

 

Yahya Sarea, militar porta-voz dos Houthis, confirmou os 18 ataques aéreos da aliança ocidental no Iémen: 12 na capital, três na cidade portuária de Hodeidah, dois em Taiz e um na província de Al-Bayda.

 

"Estes ataques não ficarão sem resposta ou impunes", sublinhou, relembrando que não vão parar até que Israel acabe com os ataques em Gaza.


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*Notícia editada por Cláudia Arsénio

 

 

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