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Quatro líderes houthis alvo de sanções dos EUA e Reino Unido
A lista de visados integra o ministro da Defesa e o comandante das forças navais dos houthis, que, de acordo com as novas sanções, vão estar sujeitos ao congelamento de bens e proibição de viagens.
Os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram novas sanções contra quatro importantes figuras houthis, dois dias depois de o primeiro-ministro britânico divulgar a intenção de punir os radicais do Iémen pelos ataques a navios comerciais no Mar Vermelho desde o final de 2023, avançou a Bloomberg.
Segundo a mesma agência noticiosa, a lista de alvos inclui o ministro da Defesa, Mohamed Nasser al-Atifi, o comandante das forças navais, Muhammad Fadl Abd Al-Nabi. Mais tarde, a Reuters acrescentou a esta lista os nomes de dois chefes das forças de defesa costeira: Muhammad Ali al-Qadiri e Muhammed Ahmad al-Talibi.
As sanções de Washington visam congelar quaisquer ativos dos quatro houthis que estejam nos Estados Unidos, assim como impede os norte-americanos de negociarem com o grupo do Iémen.
Já Londres decretou que as quatro altas figuras vão estar proibidas de viajar, com os bens congelados e com embargo de armas.
"Com os nossos aliados, continuaremos a atacar os responsáveis pelas ações inaceitáveis e ilegais dos houthis, que colocam em risco a vida de tripulantes da marinha inocentes e perturbam o fornecimento de ajuda ao povo iemenita", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, em visita ao Médio Oriente.
Os ataques no mar de "águas perigosas" não vão terminar até que "cheguem alimentos e medicamentos para os cidadãos de Gaza e os crimes israelitas parem", disse Abdulmalik Al-Houthi, líder dos houthis.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou ao parlamento no passado dia 23 de janeiro que quer usar os meios mais eficazes à sua disposição para "cortar os recursos financeiros dos houthis, usados para financiar estes ataques".
Para participar no Fórum do Caldeirão de Bolsa dedicado à insegurança no Mar Vermelho clique aqui.
*Notícia editada por Inês Santinhos Gonçalves
Segundo a mesma agência noticiosa, a lista de alvos inclui o ministro da Defesa, Mohamed Nasser al-Atifi, o comandante das forças navais, Muhammad Fadl Abd Al-Nabi. Mais tarde, a Reuters acrescentou a esta lista os nomes de dois chefes das forças de defesa costeira: Muhammad Ali al-Qadiri e Muhammed Ahmad al-Talibi.
As sanções de Washington visam congelar quaisquer ativos dos quatro houthis que estejam nos Estados Unidos, assim como impede os norte-americanos de negociarem com o grupo do Iémen.
"Com os nossos aliados, continuaremos a atacar os responsáveis pelas ações inaceitáveis e ilegais dos houthis, que colocam em risco a vida de tripulantes da marinha inocentes e perturbam o fornecimento de ajuda ao povo iemenita", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, em visita ao Médio Oriente.
As sanções, com anúncio previsto para esta quinta-feira, segundo a Bloomberg, visam perturbar a capacidade do grupo houthi e promover a paz, a estabilidade e a segurança do Iémen, reiterou o Reino Unido.
Os ataques no mar de "águas perigosas" não vão terminar até que "cheguem alimentos e medicamentos para os cidadãos de Gaza e os crimes israelitas parem", disse Abdulmalik Al-Houthi, líder dos houthis.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciou ao parlamento no passado dia 23 de janeiro que quer usar os meios mais eficazes à sua disposição para "cortar os recursos financeiros dos houthis, usados para financiar estes ataques".
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*Notícia editada por Inês Santinhos Gonçalves