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Direcção garante que trabalhadores do INE não vão ficar a perder com reestruturação
A direcção do Instituto Nacional de Estatística (INE) diz que existe um conjunto de trabalhadores do instituto disponível para abandonar a vida activa antes da idade mínima legal para a reforma e garantiu que estes funcionários não vão ser penalizados pel
A direcção do Instituto Nacional de Estatística (INE) diz que existe um conjunto de trabalhadores do instituto disponível para abandonar a vida activa antes da idade mínima legal para a reforma e garantiu que estes funcionários não vão ser penalizados pelo facto de o INE ter saído da Função Pública há alguns anos atrás.
Esta informação, que segundo o INE se baseia num estudo feito pela direcção, foi dada hoje pelo presidente, José Mata, ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços (SITESE), numa reunião que decorreu de manhã.
Este encontro surgiu, a pedido do sindicato, que pretende esclarecer algumas questões relacionadas com o modelo de reestruturação do instituto, que o ministro Morais Sarmento anunciou numa reunião do Conselho Superior de Estatística.
O SITESE tem-se mostrado contra o encerramento de todas as direcções regionais do INE, decorrente da concentração geográfica, e tem colocado dúvidas quanto ao processo de rejuvenescimento, negando que a estrutura etária do INE seja envelhecida.
Sobre a requalificação, a direcção do INE anunciou um plano de formação para os trabalhadores, que será preparado em parceria com o Statistics Canada, informou o INE em comunicado.
Sobre a concentração geográfica, a direcção do INE informou ainda que este processo significa que «no futuro, as direcções regionais do INE não vão ser o que foram no passado».
Algumas funções terão que ser transferidas para Lisboa e as funções que se mantiverem nas regiões serão coordenadas a partir dos departamentos centrais, o que implicará também alterações nas formas de organização da Sede. Estas alterações têm como objectivo evitar duplicações de trabalho.