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Cartas ao futuro: Portugal daqui a 10 anos

Onze personalidades aceitaram o desafio de escrever uma carta ou um telegrama para ser lido daqui a 10 anos, partindo da realidade presente e projectando Portugal.

Negócios 27 de Junho de 2013 às 12:00
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Como estará Portugal em 2023? Foi a esta questão que onze personalidades aceitaram responder, por arta ou telegrama, projectando o País no futuro.

 

Luís Portela, António Vieira monteiro, Rui Tavares, José Veiga Sarmento, Mário Assis Ferreira, António Tomás Correia, Miguel Real, Gonçalo Moura Martins, Isabel Jonet, Dionísio Pestana e Sandro Mendonça. Onze visões diferentes do futuro. Para ler e guardar.

 

Telegramas

 

 

António Vieira Monteiro, Presidente do Santander Totta

Uma nova era sem retrocesso

 

A história ensina-nos que a economia é, regra geral, cíclica. No entanto, acredito que há acontecimentos que vivemos nos últimos 10 anos que não têm retrocesso. A confiança e por isso o consumo e o investimento são aspectos claramente cíclicos, mais cedo ou mais tarde, hão-de voltar a ter um comportamento positivo. A 10 anos, penso que haverá também menos pobreza do que hoje.

 

A actual política de austeridade também passará e teremos políticas mais expansionistas.

Mas há áreas que nunca mais serão como os últimos 10 anos: por exemplo, penso que a Banca, por força da nova era regulamentar e legislativa, não voltará a ser como foi nos últimos 10 anos. Nas chamadas novas tecnologias, penso que também se vai continuar a inovar e penso que a internet marcou uma nova era sem retrocesso que seguramente alcançará novos patamares nos próximos anos.

 

 

José Veiga Sarmento, Presidente da APFIPP

Um espaço coerente europeu

 

Ter a possibilidade nos dias que correm, de nos situarmos dez anos para a frente, é uma oportunidade que não podemos perder, de só olharmos para coisas boas. Claro que o futuro nos pode reservar surpresas desagradáveis, mas não são essas que movem o nosso desejo e imaginação.

 

Vamos então ao sonho, que nos pode dar combustível para 10 anos:

- Viver e trabalhar num espaço coerente europeu, onde as diferenças da língua não são uma trincheira, e onde os filhos de Trás-os-Montes se sentem em casa no Baden-Wurtenberg;

-  Pacificar a relação entre a função financeira e as funções económicas e sociais, que se transformam em parceiras na protecção das condições de vida dos homens e do planeta. 

 

 

António Tomás Correia, Presidente do Montepio

Uma sociedade mais organizada

 

(Daqui a 10 anos) "Acabámos de passar um novo Cabo das Tormentas, mas somos hoje uma sociedade mais organizada, mais preparada e mais confiante para continuar a construção de um Portugal com uma longa história e um futuro sustentável." 

 

 

 

Gonçalo Moura Martins, Presidente executivo da Mota-Engil

Educar a próxima geração

 

Este nosso País, velho de quase nove séculos, que sempre soube, na exiguidade das suas fronteiras continentais, reinventar-se no espaço global, que sempre soube cumprir exemplos de humanidade e humanismo, que sempre foi o orgulho dos seus nacionais, precisa agora de deles se orgulhar, pois, estou certo, resistiremos a esta crise de paradigmas, com vontade colectiva, com valores individuais e sociais, com trabalho e sacrifício, com lideranças, com oportunidades e com sorte. Saberemos educar a próxima geração para uma sociedade mais exigente, mais equitativa e mais solidária. Não será a primeira vez...

 

 

Dionísio Pestana, Presidente do Grupo Pestana

Continuar a acreditar

 

Portugal é um grande destino turístico e por isso é que o Grupo Pestana, tem continuado, ao longo destes 50 anos, a crescer e a investir no país, sempre que há uma boa oportunidade. Portugal tem maravilhosas praias, uma herança cultural riquíssima e uma cozinha única. Além disso, é um país seguro e que sabe receber com os bons profissionais que há muito se dedicam a este sector. Achamos que esta variedade de oferta  continua a ser uma boa aposta, desde que acompanhada de um crescimento sustentado, que sempre temos defendido. Factores que continuam a fazer com que o Grupo Pestana continue a acreditar em Portugal. 

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