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Arménio Carlos e António Saraiva concordam com necessidade de novo acordo  

Os representantes da CIP e da CGTP impõem condições para que seja celebrado um acordo de Concertação Social que transcenda a legislatura até 2020.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 23 de Novembro de 2016 às 10:11
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Arménio Carlos, presidente da CIP, e António Saraiva, líder da CGTP, pretendem um acordo de concertação social que ultrapasse a legislatura de 2020, como também defende o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Num debate promovido pela Antena 1, Arménio Carlos pretende rever e revogar o acordo que está em vigor desde 2012, mas António Saraiva considera essencial que o acordo seja revisto em sede de concertação social.

 

Se os dois responsáveis concordam na necessidade de haver um acordo de longa duração, há muitos pontos de discórdia entre ambos. Arménio Carlos defende um salário mínimo de 600 euros já em 2017, enquanto António Saraiva garante que não haverá acordo se o Governo insistir num aumento para 557 euros.

Durante o debate na Antena 1, António Saraiva voltou-se para Arménio Carlos e confessou-lhe que teve salários em atraso durante quatro anos, situação pela qual Arménio Carlos foi obrigado a confessar que nunca passou.

Este debate teve como pretexto próximo o estudo do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra sobre a Concertação Social de 2009 a 2015, que conclui que houve instrumentalização da concertação por parte de dois governos: ambos aproveitaram este fórum para fazer passar os respectivos projectos.

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