Notícia
Tancos: Governo junta órgãos de segurança do Estado para ponto de situação
O Governo vai reunir-se hoje, em Lisboa, para fazer um ponto da situação da segurança interna na sequência do furto de material militar da base de Tancos, ocorrido há uma semana.
05 de Julho de 2017 às 07:19
Numa nota divulgada na terça-feira, o gabinete do primeiro-ministro informou que a reunião decorrerá nas instalações do Sistema de Segurança Interna a partir das 15:00.
A delegação do Governo será chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em substituição do primeiro-ministro, António Costa.
Além de Augusto Santos Silva, o Governo vai estar representado pelos ministros da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e da Justiça, Francisca Van Dunem.
A reunião será conduzida pela secretária-geral do Sistema de Segurança Interna e conta igualmente com as presenças de representantes da Procuradoria-Geral da República, Chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, Sistema de Informações da República Portuguesa, GNR, PSP, PJ, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Polícia Marítima, Serviço de Informações e Segurança e Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.
O Exército anunciou que foi detectada na quarta-feira, ao final do dia, a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, e o arrombamento de dois 'paiolins', tendo desaparecido granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros.
Na sexta-feira, o Exército acrescentou que entre o material de guerra roubado na quarta-feira, estão "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, mas não divulgou quantidades.
Na sequência do furto, o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, demitiu cinco comandantes de unidades do ramo para não interferirem com os processos de averiguações sobre o furto de material de guerra em Tancos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exigiu, na terça-feira, "uma investigação total" no caso do furto de material militar nos paióis de Tancos, "doa a quem doer e não deixando ninguém imune".
"Pensando no prestígio de Portugal, no prestígio das Forças Armadas, pensando na autoridade do Estado e na segurança das pessoas, é muito simples: tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem doer", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Na terça-feira, a comissão parlamentar de Defesa aprovou as audições do general Rovisco Duarte, na quinta-feira, e do ministro Azeredo Lopes, na sexta-feira, para que prestem esclarecimentos urgentes sobre o furto de armamento em Tancos.
As audições, requeridas por PSD e CDS-PP, foram aprovadas por consenso entre todas as bancadas na reunião da comissão.
A delegação do Governo será chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em substituição do primeiro-ministro, António Costa.
A reunião será conduzida pela secretária-geral do Sistema de Segurança Interna e conta igualmente com as presenças de representantes da Procuradoria-Geral da República, Chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas, Sistema de Informações da República Portuguesa, GNR, PSP, PJ, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Polícia Marítima, Serviço de Informações e Segurança e Serviço de Informações Estratégicas de Defesa.
O Exército anunciou que foi detectada na quarta-feira, ao final do dia, a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, e o arrombamento de dois 'paiolins', tendo desaparecido granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros.
Na sexta-feira, o Exército acrescentou que entre o material de guerra roubado na quarta-feira, estão "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, mas não divulgou quantidades.
Na sequência do furto, o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, demitiu cinco comandantes de unidades do ramo para não interferirem com os processos de averiguações sobre o furto de material de guerra em Tancos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exigiu, na terça-feira, "uma investigação total" no caso do furto de material militar nos paióis de Tancos, "doa a quem doer e não deixando ninguém imune".
"Pensando no prestígio de Portugal, no prestígio das Forças Armadas, pensando na autoridade do Estado e na segurança das pessoas, é muito simples: tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem doer", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Na terça-feira, a comissão parlamentar de Defesa aprovou as audições do general Rovisco Duarte, na quinta-feira, e do ministro Azeredo Lopes, na sexta-feira, para que prestem esclarecimentos urgentes sobre o furto de armamento em Tancos.
As audições, requeridas por PSD e CDS-PP, foram aprovadas por consenso entre todas as bancadas na reunião da comissão.