Notícia
Marcelo e Azeredo Lopes vão hoje a Tancos
O Presidente da República e o ministro da Defesa deslocam-se esta tarde a Tancos, o local de onde na quarta-feira passada foi roubado material militar que deu origem à abertura de investigação da PGR.
Seis dias após o roubo de material militar dos Paióis Nacionais de Tancos, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, vão estar esta terça-feira à tarde no local.
A informação foi inicialmente avançada pela SIC Notícias e pelo Público. A Lusa, citando fonte de Belém, acrescenta que ambos os responsáveis vão reunir-se com os chefes do Estado-Maior General das Forças Armadas (general Pina Monteiro) e do Exército (general Rovisco Duarte).
A visita de Marcelo e Azeredo, que deverá acontecer às 16:00, surge horas depois de a Procuradoria-Geral da República ter aberto uma investigação ao roubo de material militar, por suspeita de terrorismo e tráfico de armas internacional.
O jornal diz que foi o Presidente quem pediu para que o ministro da Defesa o acompanhasse, um dia depois de a líder do CDS, Assunção Cristas, ter reclamado a António Costa que demitisse não apenas Azeredo Lopes mas também a ministra da Administração Interna, neste caso a propósito da actuação do Estado nos incêndios no Centro do país.
Ontem à tarde, à mesma hora em que hoje está prevista a visita, a líder centrista reclamou a António Costa que regressasse do local onde se encontra de férias e que demitisse Azeredo Lopes e Constança Urbano de Sousa de forma a restaurar a confiança nas instituições e a credibilidade internacional do país.
"Não comento posições de partidos. Ouvi, foi-me comunicado, foi um gesto de gentileza institucional, mas não comento posições deste ou daquele partido," disse também ontem Marcelo Rebelo de Sousa sobre as declarações de Cristas.
Já no domingo, o líder social-democrata Pedro Passos Coelho, argumentara que o incidente "obriga" não só o Governo a definir-se e a assumir responsabilidades, mas igualmente Marcelo Rebelo de Sousa: "Não só o Governo, mas também o Presidente da República, porque o Presidente da República é, nos termos da Constituição, o comandante em chefe das Forças Armadas," disse, citado pela Lusa.
O facto de António Costa ter ido de férias numa altura em que se investiga os contornos e responsabilidades envolvendo o incidente de Tancos foi entretanto minimizado ontem por Marcelo Rebelo de Sousa, que apontou a indicação enquanto substituto do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, como garantindo a "continuidade institucional" na ausência do primeiro-ministro.
O Presidente da República repetiu que quer ver "ser apurado tudo, factos e responsabilidades, integralmente até ao fim, para prevenir factos de futuro idênticos a este ou mais graves," referindo-se a Tancos. E ainda esta terça-feira insistiu, durante uma visita a Castanheira de Pera: "Tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem doer. (...) O que se exige neste caso é "uma investigação total, integral", não "deixando ninguém imune," vincou, citado pela Lusa.
O Exército anunciou na quinta-feira que tinha sido detectada na véspera, ao final do dia, a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins' – instalações há dois anos sem sistema de videovigilância -, actualizando no dia seguinte as quantidades de material roubado.
Entretanto o chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, exonerou cinco comandantes de unidades do ramo para não interferirem com os processos de averiguações em curso. O ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, admitiu a "responsabilidade política" pelo sucedido e ainda ontem o seu colega de Governo, o ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva, classificou o roubo de "muito grave."
A informação foi inicialmente avançada pela SIC Notícias e pelo Público. A Lusa, citando fonte de Belém, acrescenta que ambos os responsáveis vão reunir-se com os chefes do Estado-Maior General das Forças Armadas (general Pina Monteiro) e do Exército (general Rovisco Duarte).
O jornal diz que foi o Presidente quem pediu para que o ministro da Defesa o acompanhasse, um dia depois de a líder do CDS, Assunção Cristas, ter reclamado a António Costa que demitisse não apenas Azeredo Lopes mas também a ministra da Administração Interna, neste caso a propósito da actuação do Estado nos incêndios no Centro do país.
Ontem à tarde, à mesma hora em que hoje está prevista a visita, a líder centrista reclamou a António Costa que regressasse do local onde se encontra de férias e que demitisse Azeredo Lopes e Constança Urbano de Sousa de forma a restaurar a confiança nas instituições e a credibilidade internacional do país.
"Não comento posições de partidos. Ouvi, foi-me comunicado, foi um gesto de gentileza institucional, mas não comento posições deste ou daquele partido," disse também ontem Marcelo Rebelo de Sousa sobre as declarações de Cristas.
Já no domingo, o líder social-democrata Pedro Passos Coelho, argumentara que o incidente "obriga" não só o Governo a definir-se e a assumir responsabilidades, mas igualmente Marcelo Rebelo de Sousa: "Não só o Governo, mas também o Presidente da República, porque o Presidente da República é, nos termos da Constituição, o comandante em chefe das Forças Armadas," disse, citado pela Lusa.
O facto de António Costa ter ido de férias numa altura em que se investiga os contornos e responsabilidades envolvendo o incidente de Tancos foi entretanto minimizado ontem por Marcelo Rebelo de Sousa, que apontou a indicação enquanto substituto do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, como garantindo a "continuidade institucional" na ausência do primeiro-ministro.
O Presidente da República repetiu que quer ver "ser apurado tudo, factos e responsabilidades, integralmente até ao fim, para prevenir factos de futuro idênticos a este ou mais graves," referindo-se a Tancos. E ainda esta terça-feira insistiu, durante uma visita a Castanheira de Pera: "Tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem doer. (...) O que se exige neste caso é "uma investigação total, integral", não "deixando ninguém imune," vincou, citado pela Lusa.
O Exército anunciou na quinta-feira que tinha sido detectada na véspera, ao final do dia, a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins' – instalações há dois anos sem sistema de videovigilância -, actualizando no dia seguinte as quantidades de material roubado.
Entretanto o chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, exonerou cinco comandantes de unidades do ramo para não interferirem com os processos de averiguações em curso. O ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, admitiu a "responsabilidade política" pelo sucedido e ainda ontem o seu colega de Governo, o ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva, classificou o roubo de "muito grave."
(Notícia actualizada às 15:14 com mais informação)