Notícia
Inflação na UE abranda para 2,6% em março. Portugal contraria desaceleração
Eurostat confirma que a variação homóloga do inflação na Zona Euro desacelerou duas décimas para 2,4%. Na UE, desacelerou de 2,8% para 2,6%. Portugal foi um dos 10 países que contrariaram a tendência de desaceleração, tendo registado a mesma variação que a média da UE.
O Eurostat confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação na Zona Euro abrandou de 2,6% para 2,4% em março. Na União Europeia, a variação hómologa do índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) desacelerou também duas décimas para 2,6%, com Portugal a registar essa mesma variação.
Na Zona Euro, o maior contributo para a variação homóloga do IHPC em março foi dado pelos serviços (1,76 pontos percentuais), depois de o índice referente a este tipo de produtos ter voltado a estabilizar nos 4%. Aliás, desde novembro que o IHPC dos serviços se mantém inalterado nos 4%, interrompendo a trajetória decrescente que se verificava até então.
Os produtos alimentares, álcool e tabaco foram o segundo tipo de produtos que mais contribuíram para a variação homóloga do IHPC em março (0,53 pontos percentuais), seguidos pelos bens industriais não energéticos (0,30 pontos percentuais).
Por outro lado, a energia continuou a dar um contributo negativo (-0,16 pontos percentuais), apesar de estar a cair menos do que anteriormente, aproximando-se de valores positivos. Para isso, terá contribuído a subida do preço do petróleo devido à guerra no Médio Oriente.
Já a inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a variações de preços (energia e alimentos), desacelerou de 3,1% para 2,9%, acompanhando o abrandamento da inflação global na Zona Euro. A evolução desse indicador, que mede a "inflação crítica", tem sido acompanhado de perto pelo Banco Central Europeu (BCE).
Considerando o conjunto de 27 países da UE, verificou-se que, em março, a taxa de variação homóloga da inflação caiu em treze Estados-membros, manteve-se estável em quatro e aumentou em dez. Portugal foi um dos países onde o IHPC voltou a subir, tendo acelerado de 2,3% para 2,6%, o mesmo valor que na UE.
As variações homólogas do IHPC mais baixas foram registadas na Lituânia (0,4%), Finlândia (0,6%) e Dinamarca (0,8%). Em sentido contrário, as taxas mais elevadas foram observadas na Roménia (6,7%), Croácia (4,9%), Estónia e Áustria (ambas 4,1%).
(notícia atualizada às 10:43)
Na Zona Euro, o maior contributo para a variação homóloga do IHPC em março foi dado pelos serviços (1,76 pontos percentuais), depois de o índice referente a este tipo de produtos ter voltado a estabilizar nos 4%. Aliás, desde novembro que o IHPC dos serviços se mantém inalterado nos 4%, interrompendo a trajetória decrescente que se verificava até então.
Por outro lado, a energia continuou a dar um contributo negativo (-0,16 pontos percentuais), apesar de estar a cair menos do que anteriormente, aproximando-se de valores positivos. Para isso, terá contribuído a subida do preço do petróleo devido à guerra no Médio Oriente.
Já a inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a variações de preços (energia e alimentos), desacelerou de 3,1% para 2,9%, acompanhando o abrandamento da inflação global na Zona Euro. A evolução desse indicador, que mede a "inflação crítica", tem sido acompanhado de perto pelo Banco Central Europeu (BCE).
Considerando o conjunto de 27 países da UE, verificou-se que, em março, a taxa de variação homóloga da inflação caiu em treze Estados-membros, manteve-se estável em quatro e aumentou em dez. Portugal foi um dos países onde o IHPC voltou a subir, tendo acelerado de 2,3% para 2,6%, o mesmo valor que na UE.
As variações homólogas do IHPC mais baixas foram registadas na Lituânia (0,4%), Finlândia (0,6%) e Dinamarca (0,8%). Em sentido contrário, as taxas mais elevadas foram observadas na Roménia (6,7%), Croácia (4,9%), Estónia e Áustria (ambas 4,1%).
(notícia atualizada às 10:43)