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Inflação na Zona Euro volta a aumentar em maio para 2,6%
A estimativa rápida do Eurostat indica que a a variação homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor foi de 2,6%, superior aos 2,4% registados em abril.
Em abril a inflação ficou inalterada nos 2,4%. Isto após três meses de abrandamento nos preços entre os 20 países do euro.
Os bens industriais não-energéticos tiveram um abrandamento homólogo de 0,9% para 0,8%. Já na energia, a variação homóloga foi positiva, de 0,3%, o que compara com -0,6% em abril, mês em que os preços ainda estavam mais baixos face ao ano passado.
Em sentido inverso, a categoria que junta alimentação, bebidas alcoólicas e tabaco desacelerou em maio, depois de em abril ter registado a primeira aceleração na Zona Euro depois do forte abrandamento que marcou os últimos meses.
A inflação subjacente, que exclui os produtos que estão mais sujeitos a variações de preços (alimentos e energia), aumentou de 2,7% para 2,9% em maio. Este é um dos indicadores ao qual o Banco Central Europeu (BCE) tem estado especialmente atento na calibração da política monetária para controlar a inflação na Zona Euro.
Inflação em Portugal é a terceira que mais acelera na Zona Euro
A estimativa rápida do Eurostat revela também que, entre os 20 países que integram a moeda única, três mantiveram uma variação homóloga inalterada face ao mês precendente: a Estónia (3,1%), Áustria (3,3%) e Finlândia (0,5%). Por outro lado, apenas a Grécia contrariou a trajetória ascendente e viu a variação homóloga desacelerar.
O IHPC nos restantes países acelerou em maio, como foi o caso de Portugal. Por cá, o IHPC teve a segunda variação homóloga mais elevada entre os países da Zona Euro, de 1,1 pontos percentuais, de 3,9% para 2,3% registados no mês precedente. A primeira foi do Chipre, de 1,2 pontos percentuais para 3%.