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Costa sobre o défice: "Este é um esforço que não acabou"

O chefe de Governo diz que o Executivo "não foi além daquilo a que se tinha proposto" e que o "esforço" de 2016 foi feito seguindo uma "trajectória saudável" e "responsável".

Miguel Baltazar
24 de Março de 2017 às 16:18
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O primeiro-ministro salientou esta sexta-feira, 24 de Março, que o apuramento do défice de 2016, de 2,1%, foi alcançado "de forma responsável" criando ao mesmo tempo condições para o crescimento e emprego, mas é um esforço que não está terminado.


"Este é um esforço que não acabou. Temos de prosseguir, temos de continuar, temos de continuar esta trajectória," afirmou António Costa esta tarde, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões a partir de Roma, onde está para participar na cimeira comemorativa dos 60 anos da União Europeia. 


"Todos sabemos que temos um nível elevado de dívida. É necessário garantir que o défice não sobe e baixa, que a dívida vai reduzindo e que os encargos com a dívida vão reduzindo," acrescentou.

Sobre o "esforço" feito em 2016, Costa assegurou que permitiu uma "trajectória saudável" e "responsável", através da "reposição de vencimentos, reposição de pensões, redução da carga fiscal, alívio da austeridade sobre os portugueses".

"Não fomos além do que nos propusemos ir," argumentou, dizendo que é a "demonstração de que havia uma alternativa de política que dá melhores resultados."

Costa voltou ainda a justificar a queda do investimento público verificada no ano passado, para o valor mais baixo em 20 anos, com "um atraso na mudança de ciclos nos quadros comunitários," sustentando que se esse atraso não tivesse acontecido, mais investimento público teria resultado em mais despesa mas também em mais receita porque "os fundos comunitários que os financiaram também teriam entrado nas contas".

O primeiro-ministro sublinhou o objectivo de aumentar o investimento público em 20% este ano e salientou que, no final de 2016, houve uma aceleração crescente dessa componente, dando o exemplo do crescimento em 140% das encomendas de obras de engenharia.


(Notícia actualizada às 16:29 com mais informação)

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