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Poupança das famílias voltou a cair no final ano
A taxa de poupança das famílias portuguesas voltou a aproximar-se de mínimos históricos. Os agregados familiares poupam menos de um em cada vinte euros que recebem.
Os dados foram publicados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram que, depois de uma recuperação em dois trimestres consecutivos, a taxa de poupança das famílias voltou a diminuir no ano terminado no último trimestre de 2016, passando de 4,6% para 4,4% dos seus rendimentos.
Este rácio é calculado pela relação entre a poupança e o rendimento disponível bruto e tem seguido uma trajectória descendente quase ininterrupta desde 2010. Nesse ano, a poupança atingiu 10% do rendimento das famílias, tendo iniciado a partir daí uma descida quase contínua, com interrupções em 2012 e 2013.
Nos primeiros três meses de 2016, a taxa de poupança atingiu o valor mais baixo desde 1995, ano em que o INE começou a compilar estes dados: 4,1%. Depois desse mínimo histórico, iniciou-se uma recuperação, que foi agora interrompida nos últimos três meses do ano passado, com uma diminuição de 0,2 pontos percentuais da poupança.