Notícia
Confiança dos consumidores volta a subir em Abril e aproxima-se do máximo histórico
A confiança dos consumidores em Portugal subiu em Abril para o valor mais alto desde Julho de 2017, quando foi atingido o máximo histórico da série. O clima económico português estabilizou, mas na Zona Euro o sentimento está a piorar.
Os níveis de confiança dos consumidores regressaram em Abril para um valor muito próximo do máximo histórico. Depois de uma estabilização no arranque do ano, o indicador subiu pelo segundo mês consecutivo para 2,4 pontos, apenas uma décima a menos do verificado em Julho de 2017, quando foi atingido o pico da confiança. Já o clima económico estabilizou. Os dados foram publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"O aumento do indicador de confiança dos Consumidores verificado em Abril reflectiu o contributo positivo das perspectivas relativas à evolução do desemprego e da situação financeira do agregado familiar, de forma mais expressiva no primeiro caso", explica o INE. Já as expectativas relativas à evolução da situação económica do país e da poupança contribuíram negativamente.
Olhando para o clima económico, verifica-se, contudo, uma estabilização. O INE dá conta de uma retracção da confiança na indústria transformadora, que já se verifica desde o início do ano. Em contrapartida, a confiança na construção e obras públicas aumentou precisamente desde Janeiro, tendo agora atingido o valor máximo desde Maio de 2002.
No comércio, a confiança diminuiu ligeiramente nos últimos quatro meses, diz o INE, tendo em Abril pesado as piores perspectivas sobre a actividade e o volume de vendas. E nos serviços a confiança também está a baixar, já desde Fevereiro.
Zona Euro perde gás
Já na Zona Euro, o indicador de sentimento económico manteve-se inalterado, tendo recuado ligeiramente no conjunto da União Europeia, revelou também esta quinta-feira a Comissão Europeia. A direcção-geral de Economia e Finanças de Bruxelas lembra que a estabilização do sentimento económico verifica-se depois de três meses de quedas consecutivas e que este ainda se mantém em nívels "elevados".
Mas no que toca ao clima económico da Zona Euro, as notícias são mais negativas: o indicador diminuiu 0,09 pontos, para 1,35. As perspectivas dos empresários sobre a produção passada e as encomendas totais "pioraram marcadamente", diz a DGEcfin, notando ainda que também as expectativas de exportações pioraram. Ainda assim, as expectativas de produção melhoraram substancialmente e a sua avaliação dos stocks de produto acabado ficou inalterada.
Esta quinta-feira Espanha, França e Reino Unido publicaram dados sobre o PIB do primeiro trimestre e as três economias abrandaram o ritmo.
"O aumento do indicador de confiança dos Consumidores verificado em Abril reflectiu o contributo positivo das perspectivas relativas à evolução do desemprego e da situação financeira do agregado familiar, de forma mais expressiva no primeiro caso", explica o INE. Já as expectativas relativas à evolução da situação económica do país e da poupança contribuíram negativamente.
No comércio, a confiança diminuiu ligeiramente nos últimos quatro meses, diz o INE, tendo em Abril pesado as piores perspectivas sobre a actividade e o volume de vendas. E nos serviços a confiança também está a baixar, já desde Fevereiro.
Zona Euro perde gás
Já na Zona Euro, o indicador de sentimento económico manteve-se inalterado, tendo recuado ligeiramente no conjunto da União Europeia, revelou também esta quinta-feira a Comissão Europeia. A direcção-geral de Economia e Finanças de Bruxelas lembra que a estabilização do sentimento económico verifica-se depois de três meses de quedas consecutivas e que este ainda se mantém em nívels "elevados".
Mas no que toca ao clima económico da Zona Euro, as notícias são mais negativas: o indicador diminuiu 0,09 pontos, para 1,35. As perspectivas dos empresários sobre a produção passada e as encomendas totais "pioraram marcadamente", diz a DGEcfin, notando ainda que também as expectativas de exportações pioraram. Ainda assim, as expectativas de produção melhoraram substancialmente e a sua avaliação dos stocks de produto acabado ficou inalterada.
Esta quinta-feira Espanha, França e Reino Unido publicaram dados sobre o PIB do primeiro trimestre e as três economias abrandaram o ritmo.