A actividade económica desacelerou em Julho para os 3,1%, após ter atingido em Junho o seu nível mais elevado desde final de 2000 (3,3%).

Esta desaceleração suspendeu a fase ascendente iniciada em Junho de 2012, segundo dados divulgados esta quarta-feira, 17 de Setembro, pelo INE.

Isto deveu-se a uma redução mais intensa nos serviço, enquanto se observou uma evolução menos negativa da indústria e da construção.

Na actividade económica, o índice de produção na indústria e as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros são os únicos a registar valores positivos, 1,3% e 9,5% respectivamente.

Já o indicador de clima económico recuperou ligeiramente em Agosto e está no valor mais elevado desde Julho de 2008 (0,6%). O clima económico manteve assim a trajectória ascendente iniciada no início de 2013.

Olhando para os vários indicadores, somente a confiança nos serviços é positiva (1,3 pontos), com os restantes a registarem valores negativos, com destaque para os -44,5 pontos registados na construção e obras públicas.

Por seu turno, o consumo privado registou em Julho um crescimento homólogo mais acentuado que o verificado no mês anterior. Isto deveu-se sobretudo ao aumento do contributo positivo da componente de consumo corrente.

Já o investimento das empresas em bens de capital desacelerou ligeiramente em Julho, devido ao contributo positivo menos expressivo das componentes de material de transporte e de máquinas e equipamentos.

Na União Europeia, o indicador de sentimento económico diminiu nos últimos dois meses, interrompendo a trajectória positiva registada desde Novembro de 2012. Já o indicador de confiança dos consumidores diminuiu nos estados-membros, suspendendo assim a trajectória ascendente que teve início em Janeiro de 2013, depois de em Julho se ter observado o valor mais elevado desde Setembro de 2007.