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Xi Jinping no COP21: "É imperativo respeitar as diferenças entre os países"

O presidente chinês reforçou a necessidade de um acordo climático que respeite as diferenças e necessidades de cada país. Xi Jinping disse ainda que os países desenvolvidos devem cumprir as suas promessas de ajuda financeira aos países mais pobres.

François Hollande e o presidente da China Xi Jinping.
Reuters
30 de Novembro de 2015 às 14:06
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O presidente chinês Xi Jinping salientou no discurso de abertura da Conferencia do Clima em Paris que "é imperativo respeitar as diferenças entre países, especialmente nos países em desenvolvimento" e que o combate às alterações climáticas não deve ir "contra a necessidade dos países de combater a pobreza e melhorar o nível de vida das suas populações".

Assim, o responsável defende que "os países desenvolvidos devem honrar o seu compromisso de mobilizar 100 mil milhões de dólares por ano antes de 2020 e mobilizar esforços financeiros para apoiar os países pobres depois dessa data". A promessa, feita em Copenhaga, tem marcado presença nos discursos da maior parte dos líderes políticos que já se pronunciaram esta manha na Conferência do Clima, o COP21.

Crente de que "com todas as partes a fazer esforços com sinceridade e confiança, a conferência de Paris terá resultados satisfatórios", Xi Jinping disse que o acordo se deverá focar em medidas fortes para lá de 2020, impulsionando, assim, o desenvolvimento sustentável.

Xi Jinping defendeu ainda que no esforço para a redução da emissão de gases com efeito de estufa "devem mobilizar-se empresas, e actores não-governamentais".

O responsável garantiu que a China vai "trabalhar arduamente" para "um novo caminho de modernização com harmonia entre a natureza e homem" e que prosseguira os esforços de "cooperação internacional na área das energias renováveis e na mitigação de desastres climáticos".

"Combater as alterações climáticas é um esforço partilhado", disse Xi Jinping, que reforçou por várias vezes a necessidade de um acordo que seja justo para ambas as partes, ou seja, para países desenvolvidos, em desenvolvimento e mais pobres. "Os países devem ser autorizados a procurar as próprias soluções".

"O acordo de Paris é um novo ponto de partida e não um fim", concluiu.

Cerca de 150 líderes mundiais marcaram presença na Conferência do Clima de Paris, o COP21, onde estão representados 195 países. A conferência acontece de 30 de Novembro a 11 de Dezembro em Bourget, na periferia de Paris. 

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