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Passos Coelho: Os que defendem a reestruturação da dívida "são os mesmos que falavam na espiral recessiva"

Renegociação da dívida? “Está totalmente fora de questão”, afirmou Passos Coelho na conferência sobre o pós-troika, onde arrancou uma invulgar onda de aplausos da plateia quando disse que o manifesto dos 70 é assinado pelos mesmos "que falavam na espiral recessiva e que isto não tem saída nenhuma - e tem". "É masoquismo", acrescentou, concordando com a expressão de Cavaco Silva.

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12 de Março de 2014 às 11:11
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Pedro Passos Coelho afirmou, esta quarta-feira, que a renegociação da dívida pública está “totalmente fora de questão”. “Estamos a mostrar um nível de crescimento que não temos há mais de 12 anos. O assunto está tão fora de agenda que até tenho dificuldades em explica-lo”, justificou o primeiro-ministro.

 

O chefe do governo garante que a renegociação da dívida não é condição fundamental para o crescimento sustentável, tal como é defendido no manifesto "Preparar a Reestruturação da Dívida para Crescer Sustentadamente" assinado por 70 personalidades.

 

“Se nós conseguirmos exibir nos próximos anos um excedente primário em torno de 1,8%; se juntarmos um nível de inflação não superior a 1%, e um crescimento anual em torno de 1,5% ou 2% temos possibilidade de exibir resultado o resultado que pretendemos: sustentabilidade da dívida pública com redução da dívida”, explicou Passos Coelho na conferência “Portugal pós-troika”, promovida pelo Jornal de Negócios.

 

Contudo, o primeiro-ministro garante que a tarefa não vai ser simples. “Vai ser simples e fácil? Não, isso não vai ser. Quando acumulámos o ‘stock’ de dívida que acumulámos é evidente que vai custar pagá-la”.

 

Sobre as 70 personalidades que assinaram o manifesto, Passos Coelho disse apenas que “são os mesmos que falavam na espiral recessiva. E quanto a isso estamos conversados”. Uma afirmação que conquistou aplausos na plateia.

 

“O Presidente da República dizia que falar de reestruturação de dívida era masoquismo e é masoquismo”, sublinhou o primeiro-ministro. “Se alguém la fora levasse a sério essa conversa estaríamos a pensar como iriamos deitar três anos de sacrifício fora”.

 

“Esta não é altura para alimentar desconfianças, não podemos deitar os sacrifícios pela janela fora”, concluiu Passos Coelho. 

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