Opinião
A luta da Galp pelo futuro
A Galp, tal como muitas outras petrolíferas, tem o seu modelo de negócio em causa. A britânica BP estima que mesmo com a recuperação da economia global a procura por petróleo já não voltará aos níveis de 2019. As metas de descarbonização, a regulação europeia, a mobilidade elétrica, os novos hábitos de consumo e métodos de produção: tudo concorre para que o consumo de hidrocarbonetos enfrente um declínio inexorável.
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Alguns chavões, como a “transição energética” ou a “descarbonização”, podem parecer abstrações ou cenários longínquos. Não, a revolução não segue dentro de momentos, já aí está e é imparável. Por cá, podemos vê-la no encerramento agendado da refinaria da Galp em Matosinhos ou da central a carvão da EDP em Sines, na sexta-feira.
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