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02 de Fevereiro de 2007 às 13:59

É só rir

O ministro Pinho é inigualável. Apesar de os medicamentos estarem mais caros, pelo menos até Abril; apesar de a comissão de classificação de espectáculos ter permitido que dois filmes pornográficos circulem no mercado infantil; apesar de metade dos alunos

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Apesar de os medicamentos estarem mais caros, pelo menos até Abril; apesar de a comissão de classificação de espectáculos ter permitido que dois filmes pornográficos circulem no mercado infantil; apesar de metade dos alunos não conseguir acabar o 12º ano; apesar de Mário Soares ter desdramatizado uma eventual vitória do "não"; apesar de Cavaco Silva ter pedido discrição no exercício da justiça, precisamente o contrário do que acontece.

Apesar de tudo isto se ter verificado, as últimas horas são do ministro Pinho. Com inteira justiça. Na terra dos dois sistemas, onde mão-de-obra esclavagista convive com o hi-tech na construção de um novo paradigma económico-social, há que ser subserviente. Elogiando o modelo e seduzindo-o para outras paragens onde, afinal, também se pratica o exemplo – um país que se distingue na União Europeia. E o que seria desse país sem a descompressão que o ministro Pinho propicia? Portugal já não passa sem o ministro Pinho. E Sócrates foi o primeiro a perceber essa indispensabilidade.

P.S. O PS prepara-se para eleições em Lisboa e já disse como quer que seja: frente de esquerda alargada e escrutínio global. Ou seja: votos para a câmara e para a assembleia municipal, onde o PSD ainda manda.

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