Opinião
Um “bando de loucos” habita o PSD
O “bando de loucos” não mora na Madeira. Está no partido de Alberto João Jardim – provavelmente resultado de um fenómeno de contaminação de proporções e consequências inimagináveis. São aprendizes do pulsar populista e, como tal, vale tudo desde que eles
Seguem a lógica do choque em directo e sempre que encontram uma nesga preferem o vivo, confrontando o povo com a vida do outro, de preferência a vidinha que se vende ao quilo em arrastadas sessões de ‘prime time’. Têm modelos de quem perfilham comportamentos e recebem impulsos vibratórios sempre que um dos bonecos volta à actualidade. Eles são, sobretudo, destituídos. Têm do mundo que uma noção que circunda o seu redondinho umbigo. E, sendo como são, rejeitam a aprendizagem para não reconhecerem o erro. Não percebem que há quem seja diferente: gente que tem pudor em expor a vida que está além da coisa pública, numa fronteira em que é proibida a mínima sobreposição. No fundo, ainda estão por perceber por que razão quem é vilmente atacado não responde com a mesma armaria – ao contrário que quem mal põe um pé fora de pé mostra a vida a quem não quer ver. É essa a razão que os faz insistir numa atitude torpe. Não percebem o essencial: ninguém no seu perfeito juízo lhes entrega o que quer que seja. Muito menos a condução de um país.
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