Opinião
Lições do caso Mello nas OPA da Saúde
O caso da José de Mello Saúde merece uma reflexão dos legisladores. Um grupo não pode ser prejudicado numa operação de compra no mercado apenas porque já tem empresas no sector. Mesmo admitindo que o grupo Mello não estava a tomar a melhor decisão ao comprar a Espírito Santo Saúde, a legislação não deveria impedir que avaliasse correctamente os riscos que enfrentava.
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Na batalha pela compra da Espírito Santo Saúde restam agora dois candidatos, os mexicanos da Ángeles e os chineses da Fosun. Tudo indica que serão os chineses a ganhar a batalha. Os Mello saíram da corrida porque não conseguiam saber exactamente aquilo com que poderiam ficar depois de a operação ser avaliada pela Autoridade da Concorrência.
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