Opinião
29 de Março de 2016 às 23:00
Até sempre
Este é um dia diferente. Pela primeira vez, neste lugar, escrevo na primeira pessoa. É o momento em que me despeço da direcção do Negócios, um jornal com a melhor equipa de jornalistas de economia do país que tive a honra de dirigir.
Hoje somos o jornal de economia de Portugal. Porque a equipa do Negócios está aqui para dar aos seus exigentes leitores informação rigorosa, livre e independente.
Cheguei a esta redacção em 2008 a convite de Pedro Santos Guerreiro numa equipa com Luísa Bessa e João Cândido da Silva. Estávamos a começar a perceber que iríamos viver uma crise histórica. No dia 25 de Novembro de 2013, assumi a direcção, com André Veríssimo, Nuno Carregueiro e Celso Filipe. Fomos a direcção de uma equipa fantástica, dedicada, a pensar apenas nos leitores – nunca é demais dizê-lo. Nos tempos da troika como na actual conjuntura, de incerteza constante, de instabilidade, a nossa concentração está sempre no leitor, no serviço público que prestamos através da informação. É nos momentos conturbados que a informação é um bem ainda mais precioso, para dar a certeza possível negada pela incerteza dos tempos.
Não é segredo para ninguém. Os media enfrentam desafios que exigem uma dedicação enorme dos jornalistas. Em Portugal, esses desafios são aumentados pela falta de regulação e por um Estado que está em todo o lado. São todos estes obstáculos que a equipa do Negócios vence, todos os dias, num espírito de serviço público, mostrando aos leitores que a informação tem valor porque é feita por jornalistas, que não escrevem a primeira coisa que lhes contam, que validam a informação. Na era das redes sociais em que todos podem escrever tudo, é a nós jornalistas que cabe o papel de separar o trigo do joio. Nunca como hoje a informação rigorosa, independente e livre foi tão importante. Mas também nunca como hoje foi tão difícil de fazer. Nunca como hoje a informação que importa, livre e independente, exigiu tanta dedicação, tanto espírito de serviço público. Mas é assim que é a equipa Negócios, aquela que faz o jornal de economia de Portugal.
É aos nossos leitores, que sabem o valor da informação, que deixo o meu obrigada por terem feito de nós o jornal de economia. É à equipa Negócios que faço a minha vénia pela informação que fazem. Eu vou continuar a ler o Negócios, ao minuto no digital, nos cinco dias da semana no papel.
Cheguei a esta redacção em 2008 a convite de Pedro Santos Guerreiro numa equipa com Luísa Bessa e João Cândido da Silva. Estávamos a começar a perceber que iríamos viver uma crise histórica. No dia 25 de Novembro de 2013, assumi a direcção, com André Veríssimo, Nuno Carregueiro e Celso Filipe. Fomos a direcção de uma equipa fantástica, dedicada, a pensar apenas nos leitores – nunca é demais dizê-lo. Nos tempos da troika como na actual conjuntura, de incerteza constante, de instabilidade, a nossa concentração está sempre no leitor, no serviço público que prestamos através da informação. É nos momentos conturbados que a informação é um bem ainda mais precioso, para dar a certeza possível negada pela incerteza dos tempos.
É aos nossos leitores, que sabem o valor da informação, que deixo o meu obrigada por terem feito de nós o jornal de economia. É à equipa Negócios que faço a minha vénia pela informação que fazem. Eu vou continuar a ler o Negócios, ao minuto no digital, nos cinco dias da semana no papel.
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