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Novembro de 2016 ficará como data de destino de duas figuras ímpares nos seus ricos espaços de actuação durante a vida. Fidel Castro, político, amado e odiado, morreu a 25 de Novembro, deixando órfã a revolução cubana que liderou. Leonard Cohen, poeta e músico, admirado e idolatrado, desapareceu a 7, embora o mundo só tenha sabido alguns dias depois.
Cohen já não assistiu ao evento favorito a acontecimento do ano 2016: a eleição de Donald Trump para Presidente dos Estados Unidos. O "reality show" que foi a campanha teve um último episódio com recorde de audiência: a vitória do empresário, bilionário e "entertainer", contra todas as sondagens e quase toda a opinião publicada ou televisionada, nos EUA e no resto do mundo
Hillary Clinton saiu da cena política americana pela porta pequena, tendo Novembro testemunhado uma histórica intervenção do director-geral do FBI na campanha eleitoral - levantando suspeitas sobre a candidata - e uma improvável actuação de "hackers" ao serviço da Rússia, com danos para a imagem de Clinton.
No final, capitalizando a insatisfação com o sistema político dos EUA, Trump ganhou. Simplificando a sua plataforma política ao slogan "Make America Great Again" [tornar a América grande outra vez], o candidato do Partido Republicano venceu todos os estados que precisava para garantir a maioria do colégio eleitoral (Florida, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia, entre os mais determinantes). Mesmo perdendo no total de votos por quase dois milhões, Trump não vacilou no discurso de vitória: "Agora é tempo de sarar as feridas da divisão. É tempo para nos juntarmos como um povo unido. Serei o Presidente de todos os americanos", promete.
O resto do mundo continuou boquiaberto, enquanto na Síria a tragédia piorava e em Angola a crise agravava-se.
Cohen já não assistiu ao evento favorito a acontecimento do ano 2016: a eleição de Donald Trump para Presidente dos Estados Unidos. O "reality show" que foi a campanha teve um último episódio com recorde de audiência: a vitória do empresário, bilionário e "entertainer", contra todas as sondagens e quase toda a opinião publicada ou televisionada, nos EUA e no resto do mundo
Hillary Clinton saiu da cena política americana pela porta pequena, tendo Novembro testemunhado uma histórica intervenção do director-geral do FBI na campanha eleitoral - levantando suspeitas sobre a candidata - e uma improvável actuação de "hackers" ao serviço da Rússia, com danos para a imagem de Clinton.
No final, capitalizando a insatisfação com o sistema político dos EUA, Trump ganhou. Simplificando a sua plataforma política ao slogan "Make America Great Again" [tornar a América grande outra vez], o candidato do Partido Republicano venceu todos os estados que precisava para garantir a maioria do colégio eleitoral (Florida, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia, entre os mais determinantes). Mesmo perdendo no total de votos por quase dois milhões, Trump não vacilou no discurso de vitória: "Agora é tempo de sarar as feridas da divisão. É tempo para nos juntarmos como um povo unido. Serei o Presidente de todos os americanos", promete.
O resto do mundo continuou boquiaberto, enquanto na Síria a tragédia piorava e em Angola a crise agravava-se.