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Lei e ordem. Foi este o slogan que Donald Trump levou à convenção republicana, que o haveria de consagrar como líder do Partido Republicano na corrida presidencial. A 20 de Julho, o milionário é oficializado como o nomeado do partido como candidato à Presidência dos EUA.
Num discurso de aceitação de 75 minutos, o mais longo pelo menos desde 1972, Trump recuperou a expressão usada por Nixon em 1968 - "law and order" - e prometeu restabelecer a segurança nos EUA. "O crime, a violência que aflige a nossa nação acabará em breve. A partir de 20 de Janeiro de 2017, a segurança será restaurada." Foi por esta altura que Trump beneficiou do seu primeiro salto nas sondagens, habitual durante as convenções de cada partido, chegando mesmo a ultrapassar Hillary Clinton. A distância entre os dois flutuaria ao longo dos meses seguintes, voltando a aproximar-se dias antes da eleição que deu a vitória ao republicano.
Esse desfecho, embora surpreendente, foi precedido por um acontecimento com o qual muitos consideram ter semelhanças no que diz respeito ao motivo do voto: o referendo pela saída do Reino Unido da União Europeia. Julho foi o mês da entrada de Theresa May no número 10 de Downing Street. A nova primeira-ministra britânica foi formalmente convidada por Isabel II no dia 13. Defensora do "remain", comprometeu-se a gerir a saída da UE. "Brexit significa Brexit", sublinhou. O seu desafio será manter a união do país, que enfrenta fortes pressões de fragmentação.
Julho trouxe também um autêntico sismo político na Turquia, onde uma tentativa de golpe de Estado organizada no dia 15 resultou em 265 mortos e mais de 1.400 feridos. A iniciativa foi usada como justificação pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan para avançar com uma purga no Estado turco: 50 mil pessoas foram despedidas e 18 mil, detidas.
Num mês tão quente na frente geopolítica, os jovens ocidentais tiveram direito a uma distracção: o lançamento do jogo Pokémon Go.
Num discurso de aceitação de 75 minutos, o mais longo pelo menos desde 1972, Trump recuperou a expressão usada por Nixon em 1968 - "law and order" - e prometeu restabelecer a segurança nos EUA. "O crime, a violência que aflige a nossa nação acabará em breve. A partir de 20 de Janeiro de 2017, a segurança será restaurada." Foi por esta altura que Trump beneficiou do seu primeiro salto nas sondagens, habitual durante as convenções de cada partido, chegando mesmo a ultrapassar Hillary Clinton. A distância entre os dois flutuaria ao longo dos meses seguintes, voltando a aproximar-se dias antes da eleição que deu a vitória ao republicano.
Esse desfecho, embora surpreendente, foi precedido por um acontecimento com o qual muitos consideram ter semelhanças no que diz respeito ao motivo do voto: o referendo pela saída do Reino Unido da União Europeia. Julho foi o mês da entrada de Theresa May no número 10 de Downing Street. A nova primeira-ministra britânica foi formalmente convidada por Isabel II no dia 13. Defensora do "remain", comprometeu-se a gerir a saída da UE. "Brexit significa Brexit", sublinhou. O seu desafio será manter a união do país, que enfrenta fortes pressões de fragmentação.
Julho trouxe também um autêntico sismo político na Turquia, onde uma tentativa de golpe de Estado organizada no dia 15 resultou em 265 mortos e mais de 1.400 feridos. A iniciativa foi usada como justificação pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan para avançar com uma purga no Estado turco: 50 mil pessoas foram despedidas e 18 mil, detidas.
Num mês tão quente na frente geopolítica, os jovens ocidentais tiveram direito a uma distracção: o lançamento do jogo Pokémon Go.