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"O que temíamos aconteceu". Foi com estas palavras que Charles Michel, primeiro-ministro belga, reagiu aos acontecimentos dramáticos que marcaram a cidade de Bruxelas e o mundo na manhã de dia 22 de Março. Primeiro no aeroporto de Zaventen, posteriormente na estação do metro de Maelbeek, violentas explosões causaram a morte a 32 pessoas e deixaram feridas cerca de 300.
Depois de Paris, em Novembro de 2015, o terror do autoproclamado Estado Islâmico voltou a fazer-se sentir no coração da Europa. Os autores dos atentados na Bélgica foram identificados como jovens que se radicalizaram e integraram as fileiras da organização terrorista. Alguns chegaram a combater na Síria, nos territórios ocupados pelo grupo extremista.
Da Síria, mas também do Iraque e do Afeganistão chegaram à Europa, em Março, milhares de refugiados. Dados divulgados em meados do mês pelas Nações Unidas revelaram que desde o início do ano mais de 140 mil refugiados procuraram entrar na União Europeia. 455 morreram na travessia do Mediterrâneo.
No campo político, do outro lado do Atlântico, vieram notícias a dar conta da vitória de Donald Trump nas primárias republicanas em sete dos 14 Estados que foram a votos na chamada "super terça-feira". A ideia de que o magnata se tornaria candidato às presidenciais dos Estados Unidos ganhou maior força.
Março foi também o mês em que Barack Obama se deslocou a Cuba e fez história. Há 88 anos que um presidente norte-americano não realizava uma visita oficial à ilha de Fidel e de Raúl Castro.
Mais a Sul, no Brasil, a contestação à presidente Dilma Rousseff e ao seu antecessor, Lula da Silva, subiu de tom. Sob suspeita no âmbito do caso "Lava Jato", Lula foi convidado por Dilma para integrar o Governo brasileiro como ministro da Casa Civil. A iniciativa foi vista como uma manobra para fugir à Justiça. Uma decisão judicial demitiu-o, 40 minutos depois de tomar posse.
Depois de Paris, em Novembro de 2015, o terror do autoproclamado Estado Islâmico voltou a fazer-se sentir no coração da Europa. Os autores dos atentados na Bélgica foram identificados como jovens que se radicalizaram e integraram as fileiras da organização terrorista. Alguns chegaram a combater na Síria, nos territórios ocupados pelo grupo extremista.
Da Síria, mas também do Iraque e do Afeganistão chegaram à Europa, em Março, milhares de refugiados. Dados divulgados em meados do mês pelas Nações Unidas revelaram que desde o início do ano mais de 140 mil refugiados procuraram entrar na União Europeia. 455 morreram na travessia do Mediterrâneo.
No campo político, do outro lado do Atlântico, vieram notícias a dar conta da vitória de Donald Trump nas primárias republicanas em sete dos 14 Estados que foram a votos na chamada "super terça-feira". A ideia de que o magnata se tornaria candidato às presidenciais dos Estados Unidos ganhou maior força.
Março foi também o mês em que Barack Obama se deslocou a Cuba e fez história. Há 88 anos que um presidente norte-americano não realizava uma visita oficial à ilha de Fidel e de Raúl Castro.
Mais a Sul, no Brasil, a contestação à presidente Dilma Rousseff e ao seu antecessor, Lula da Silva, subiu de tom. Sob suspeita no âmbito do caso "Lava Jato", Lula foi convidado por Dilma para integrar o Governo brasileiro como ministro da Casa Civil. A iniciativa foi vista como uma manobra para fugir à Justiça. Uma decisão judicial demitiu-o, 40 minutos depois de tomar posse.