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Março: Agora em Bruxelas, terrorismo volta a enlutar Europa

Março foi o mês em que o terror do autoproclamado Estado Islâmico se fez sentir em Bruxelas. Mas também o mês em que Obama fez história, ao visitar Cuba, enquanto Trump começou a perfilar-se como o candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos.

12 de Dezembro de 2016 às 10:57
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"O que temíamos aconteceu". Foi com estas palavras que Charles Michel, primeiro-ministro belga, reagiu aos acontecimentos dramáticos que marcaram a cidade de Bruxelas e o mundo na manhã de dia 22 de Março. Primeiro no aeroporto de Zaventen, posteriormente na estação do metro de Maelbeek, violentas explosões causaram a morte a 32 pessoas e deixaram feridas cerca de 300.

Depois de Paris, em Novembro de 2015, o terror do autoproclamado Estado Islâmico voltou a fazer-se sentir no coração da Europa. Os autores dos atentados na Bélgica foram identificados como jovens que se radicalizaram e integraram as fileiras da organização terrorista. Alguns chegaram a combater na Síria, nos territórios ocupados pelo grupo extremista.

Da Síria, mas também do Iraque e do Afeganistão chegaram à Europa, em Março, milhares de refugiados. Dados divulgados em meados do mês pelas Nações Unidas revelaram que desde o início do ano mais de 140 mil refugiados procuraram entrar na União Europeia. 455 morreram na travessia do Mediterrâneo.
22 de Março: uma manhã sangrenta: Bruxelas, manhã do dia 22 de Março. As primeiras explosões ocorreram no aeroporto internacional de Zaventen, depois também a estação do metro de Maelbeek foi alvo de terroristas. As violentas explosões causaram a morte a 32 pessoas e deixaram feridas cerca de 300. O auto-proclamado Estado Islâmico reivindicou os atentados. Uma imagem tornou-se espelho do terror: uma mulher coberta de pó, ensanguentada e com a roupa rasgada. Soube-se depois que se chama Nidhi Chaphekar.  A hospedeira indiana da companhia aérea Jet Airways tinha chegado pouco antes dos atentados ao aeroporto de Zaventen.
22 de Março: uma manhã sangrenta: Bruxelas, manhã do dia 22 de Março. As primeiras explosões ocorreram no aeroporto internacional de Zaventen, depois também a estação do metro de Maelbeek foi alvo de terroristas. As violentas explosões causaram a morte a 32 pessoas e deixaram feridas cerca de 300. O auto-proclamado Estado Islâmico reivindicou os atentados. Uma imagem tornou-se espelho do terror: uma mulher coberta de pó, ensanguentada e com a roupa rasgada. Soube-se depois que se chama Nidhi Chaphekar. A hospedeira indiana da companhia aérea Jet Airways tinha chegado pouco antes dos atentados ao aeroporto de Zaventen.
No campo político, do outro lado do Atlântico, vieram notícias a dar conta da vitória de Donald Trump nas primárias republicanas em sete dos 14 Estados que foram a votos na chamada "super terça-feira". A ideia de que o magnata se tornaria candidato às presidenciais dos Estados Unidos ganhou maior força.

Março foi também o mês em que Barack Obama se deslocou a Cuba e fez história. Há 88 anos que um presidente norte-americano não realizava uma visita oficial à ilha de Fidel e de Raúl Castro.

Mais a Sul, no Brasil, a contestação à presidente Dilma Rousseff e ao seu antecessor, Lula da Silva, subiu de tom. Sob suspeita no âmbito do caso "Lava Jato", Lula foi convidado por Dilma para integrar o Governo brasileiro como ministro da Casa Civil. A iniciativa foi vista como uma manobra para fugir à Justiça. Uma decisão judicial demitiu-o, 40 minutos depois de tomar posse.
Obama faz história em Cuba: Um inquilino da Casa Branca não visitava oficialmente a ilha de Fidel e Raul Castro há 88 anos. A 20 de Março de 2016, o Air Force One aterrou no aeroporto José Martí, em Havana, para que Barack Obama pudesse fazer história. Durante uma visita de três dias, em que foi acompanhado pela mulher, pelas filhas e pela sogra, o Presidente dos Estados Unidos, num discurso transmitido pela rádio e televisão públicas, falou de liberdade e do seu desejo em colocar fim ao embargo económico a Cuba.
Obama faz história em Cuba: Um inquilino da Casa Branca não visitava oficialmente a ilha de Fidel e Raul Castro há 88 anos. A 20 de Março de 2016, o Air Force One aterrou no aeroporto José Martí, em Havana, para que Barack Obama pudesse fazer história. Durante uma visita de três dias, em que foi acompanhado pela mulher, pelas filhas e pela sogra, o Presidente dos Estados Unidos, num discurso transmitido pela rádio e televisão públicas, falou de liberdade e do seu desejo em colocar fim ao embargo económico a Cuba.




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