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Dezembro: Terror em Aleppo e em Berlim, resignação em Itália

O terrorismo voltou ao centro da Europa, com um atentado em Berlim a ceifar a vida de 12 pessoas, enquanto em Aleppo os combates cessaram após a destruição da cidade. O primeiro-ministro italiano demitiu-se e Francisco admitiu que não será um Papa "duracell".

23 de Dezembro de 2016 às 10:06
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"First we take Manhattan, then we take Berlin." O terror regressou este mês à Europa, com um atentado na capital alemã, reivindicado pelo Estado islâmico, que matou 12 pessoas. As autoridades alemães ainda não apanharam o suspeito. Já em Aleppo, a cidade-mártir da Síria, após um agonizante cerco de cinco meses, os rebeldes desistiram, dando a Bashar al-Assad o controlo do território. A retirada das pessoas continua a conta-gotas.

Em termos políticos, depois do Brexit, a Europa foi acometida por dois novos terramotos, em Itália e em França: o primeiro-ministro transalpino Renzi demitiu-se após a vitória do "não" no referendo de reforma constitucional, enquanto o presidente francês, François Hollande, anunciou que não vai ser candidato a um segundo mandato. E do Vaticano ficou a saber-se que o Papa Francisco admite que o seu pontificado não deverá durar mais de quatro anos.
Terrorismo no Natal de Berlim mata 12 pessoas: 19 de Dezembro: o terror regressou à Europa, com ataques em Berlim, Ancara e Zurique. O mais mortífero aconteceu na capital alemã, onde o condutor de um camião investiu sobre a multidão que frequentava um mercado de Natal, matando 12 pessoas. O condutor fugiu após o ataque, reivindicado (mas sem certezas) pelo auto-proclamado Estado Islâmico. Mas nesse dia um outro acontecimento espantava o mundo: um polícia turco matou a tiro o embaixador russo em Ancara, numa cerimónia pública, afirmando pretender vingar a cidade de Aleppo, em vias de ser controlada pelo regime sírio, apoiado por Moscovo.
Terrorismo no Natal de Berlim mata 12 pessoas: 19 de Dezembro: o terror regressou à Europa, com ataques em Berlim, Ancara e Zurique. O mais mortífero aconteceu na capital alemã, onde o condutor de um camião investiu sobre a multidão que frequentava um mercado de Natal, matando 12 pessoas. O condutor fugiu após o ataque, reivindicado (mas sem certezas) pelo auto-proclamado Estado Islâmico. Mas nesse dia um outro acontecimento espantava o mundo: um polícia turco matou a tiro o embaixador russo em Ancara, numa cerimónia pública, afirmando pretender vingar a cidade de Aleppo, em vias de ser controlada pelo regime sírio, apoiado por Moscovo. Hannibal Hanschke/Reuters
No meio de tudo isto, uma informação útil global: o preço dos combustíveis deverá aumentar. A OPEP anunciou um acordo, o primeiro em 15 anos, com outros produtores de petróleo para cortar a produção.

Nos Estados Unidos, Donald Trump, que atendeu a chamada da líder de Taiwan, atacou Pequim no Twitter e descarta a política de uma só China, já escolheu a sua equipa. Os nomes escolhidos pelo presidente eleito são milionários sem experiência política e governativa. Um elenco que tresanda de contrassensos. Um exemplo: o secretário da Energia, fã da nuclear, defende o fim desta pasta.

E num momento em que a estratégia de Trump para a Ásia preocupa Tóquio, o primeiro-ministro japonês vai encontrar-se com Obama em Pearl Harbour, nos próximos dias 26 e 27, naquela que será a primeira deslocação de um governante do país ao local que bombardeou em 1941 e que levou os Estados Unidos a entrar na II Guerra Mundial.
Matteo Renzi errou e demitiu-se : Um ano depois de ter sido considerado o político mais popular de Itália, Matteo Renzi personalizou uma consulta aos eleitores que pretendia acabar com o que diz ser o atrofiante sistema político italiano. O 'não' ganhou com quase 60% dos votos. Renzi demitiu-se e assumiu que politizar o referendo de reforma constitucional, realizado no dia 4, foi 'um erro'. Sucedeu-lhe no cargo Paolo Gentiloni, o seu ex-ministro dos Negócios Estrangeiros.
Matteo Renzi errou e demitiu-se : Um ano depois de ter sido considerado o político mais popular de Itália, Matteo Renzi personalizou uma consulta aos eleitores que pretendia acabar com o que diz ser o atrofiante sistema político italiano. O "não" ganhou com quase 60% dos votos. Renzi demitiu-se e assumiu que politizar o referendo de reforma constitucional, realizado no dia 4, foi "um erro". Sucedeu-lhe no cargo Paolo Gentiloni, o seu ex-ministro dos Negócios Estrangeiros. Reuters




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