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Setembro: Deutsche Bank abala mercados em mês de novidades na Apple

Setembro viu tremer o gigante da banca europeia, confrontado com uma multa milionária dos EUA. Em Itália, o sector também esteve no radar, com destaque para o Monte dei Paschi. Foi mês de novidades na Apple e más notícias para a Samsung.

20 de Dezembro de 2016 às 10:51
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O mês já ia a meio quando a notícia caiu com estrondo: o Deutsche Bank foi multado em 14 mil milhões de dólares pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos para encerrar um processo ligado aos créditos imobiliários de baixa qualidade ("subprime"), que provocaram a crise de 2008.

O anúncio colocou a instituição no centro de um "furacão" com os investidores a recearem que o maior banco da Europa não tivesse capacidade para enfrentar esses custos legais. As acções afundaram para um novo mínimo histórico a 30 de Setembro, nos 9,898 euros. Mais de três meses depois, prosseguem as negociações entre o banco e as autoridades norte-americanas em torno do valor da penalização.
OPEP chega a acordo para cortar produção: Contra a generalidade das expectativas, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegaram a um acordo para reduzir a produção de petróleo do grupo, pela primeira vez em oito anos, com o objectivo de estabilizar os preços nos mercados. O cartel acordou uma redução de 796.000 barris, para um tecto máximo de 32,5 milhões de barris por dia. O entendimento alcançado a 28 de Setembro na capital da Argélia só seria finalizado numa reunião em Viena, a 30 de Novembro. Nesse dia, o petróleo subiu mais de 8% nos mercados internacionais.
OPEP chega a acordo para cortar produção: Contra a generalidade das expectativas, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegaram a um acordo para reduzir a produção de petróleo do grupo, pela primeira vez em oito anos, com o objectivo de estabilizar os preços nos mercados. O cartel acordou uma redução de 796.000 barris, para um tecto máximo de 32,5 milhões de barris por dia. O entendimento alcançado a 28 de Setembro na capital da Argélia só seria finalizado numa reunião em Viena, a 30 de Novembro. Nesse dia, o petróleo subiu mais de 8% nos mercados internacionais. Ramzi Boudina/Reuters
Também em Itália o sector da banca continuou no radar, devido às preocupações em torno do crédito malparado. Logo no início do mês, Fabrizio Viola decidiu abandonar o cargo de CEO do Monte dei Paschi num momento de "extrema dificuldade" para a instituição, que apresentara, em Julho, um plano de recapitalização no valor de cinco mil milhões de euros.

Da banca à tecnologia, o mês de Setembro viu ainda nascer o novo smartphone da Apple, o iPhone 7, com uma bateria mais resistente e uns auscultadores wireless, que não convenceram toda a gente - nada que não se esperasse. A grande novidade foi mesmo a chegada do Super Mario ao iPhone.

Ainda no plano da tecnologia, a Samsung suspendeu a venda do smartphone Galaxy Note 7, depois da polémica em torno de baterias que explodiram e destruíram o aparelho de alguns utilizadores.

Um dos temas quentes de 2016 continuou no centro das atenções, com divisões dentro do partido de Theresa May sobre a negociação da permanência no mercado único. E em Setembro a primeira-ministra reiterou que "Brexit significa Brexit".
Merkel castigada pelos eleitores: A resistência de Angela Merkel e a força do Alternativa para a Alemanha (AfD) estiveram à prova em duas eleições regionais realizadas em Setembro. Na primeira, no Estado Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, a CDU foi derrotada pelo AfD e registou o pior resultado de sempre naquele Estado. Em Berlim, a CDU foi o segundo partido, com 17,9% dos votos, o resultado mais fraco desde 1948 na capital.  Apesar das derrotas, a chanceler quer concorrer às legislativas do próximo ano.
Merkel castigada pelos eleitores: A resistência de Angela Merkel e a força do Alternativa para a Alemanha (AfD) estiveram à prova em duas eleições regionais realizadas em Setembro. Na primeira, no Estado Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, a CDU foi derrotada pelo AfD e registou o pior resultado de sempre naquele Estado. Em Berlim, a CDU foi o segundo partido, com 17,9% dos votos, o resultado mais fraco desde 1948 na capital. Apesar das derrotas, a chanceler quer concorrer às legislativas do próximo ano. Reuters


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