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Maio: Dilma afastada, Oi renegoceia dívida e Trump isola-se

Foi um mês de grandes movimentações políticas no Brasil, que acabaram por ditar o "impeachment" de Dilma Rousseff. Já a Oi avançou com a renegociação da dívida. Isto num mês em que Donald Trump ficou com o caminho livre entre republicanos.

14 de Dezembro de 2016 às 10:13
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Maio foi um mês quente no Brasil. A Presidente, Dilma Rousseff, foi suspensa pelo Senado por 180 dias. Não voltou a liderar o destino do país. Cerca de três meses depois, o Senado votou a destituição de Dilma, pondo fim ao processo de "impeachment". Michel Temer, até então vice-presidente, assumiu a Presidência do Brasil ainda no dia 12 de Maio, horas após a suspensão de Dilma. Isto numa altura em que os preparativos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro continuavam, com muita polémica sobre os custos associados ao evento e numa altura em que se tentava perceber a melhor abordagem por causa do vírus zika. Ainda no Brasil, a Oi, cujo principal accionista é a Pharol, avançou para a renegociação da dívida. Este foi apenas um passo para o que aí vinha. Em Julho, os accionistas acabaram por aprovar o pedido de protecção contra credores. A operadora brasileira, detida em mais de 20% pela Pharol, tinha então uma dívida de 65,4 mil milhões de reais (cerca de 18 mil milhões de euros).
Bayer protagoniza megacompra: A luta pela compra da Monsanto pela Bayer começou, oficialmente, em Maio. A alemã ofereceu 62 mil milhões de dólares para comprar a Monsanto, lançando uma oferta pública de aquisição (OPA). Os meses que se seguiram foram de negociações, tendo culminado, em Setembro, numa proposta de 66 mil milhões de dólares (cerca de 62 mil milhões de euros, à cotação actual). Este é um dos maiores negócios do ano e a maior OPA lançada por uma empresa alemã. A Bayer ofereceu assim 128 dólares por cada acções da Monsanto, que vale hoje pouco mais de 100 dólares.
Bayer protagoniza megacompra: A luta pela compra da Monsanto pela Bayer começou, oficialmente, em Maio. A alemã ofereceu 62 mil milhões de dólares para comprar a Monsanto, lançando uma oferta pública de aquisição (OPA). Os meses que se seguiram foram de negociações, tendo culminado, em Setembro, numa proposta de 66 mil milhões de dólares (cerca de 62 mil milhões de euros, à cotação actual). Este é um dos maiores negócios do ano e a maior OPA lançada por uma empresa alemã. A Bayer ofereceu assim 128 dólares por cada acções da Monsanto, que vale hoje pouco mais de 100 dólares. Ina Fassbender/Reuters
Ainda do outro lado do Atlântico, a campanha eleitoral dos EUA estava ao rubro. Donald Trump ficou sozinho entre republicanos na corrida à Casa Branca, tendo "eliminado" Ted Cruz e John Kasich. Em Maio, Hillary Clinton ainda disputava a liderança entre os democratas, ainda que os números já apontassem para que o outro candidato, Bernie Sanders, acabasse por perder.

Ao nível dos negócios, a alemã Bayer lançava uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Monsanto, naquele que se revelou ser um dos maiores negócios do ano e a maior oferta alguma vez feita por uma empresa alemã.

No plano desportivo, os campeonatos nacionais terminaram, com os jogadores a prepararem-se para o Euro2016, que se realizou em França. Uma das surpresas da época desportiva foi a vitória no campeonato inglês do Leicester, pela primeira vez na sua história.
Trump elimina concorrência: Donald Trump ficou sozinho na corrida à Presidência dos EUA entre os republicanos, depois de as primárias do estado de Indiana terem ditado uma vitória folgada e a consequente desistência de Ted Cruz e de John Kasich. A seis meses das eleições para a Casa Branca, as sondagens davam uma vantagem de dois dígitos a Hillary Clinton. Na altura, a imprensa dizia que a primeira grande missão de Trump era unir o Partido Republicano. Algo que parece ainda não ter conseguido, apesar de ter vencido as eleições.
Trump elimina concorrência: Donald Trump ficou sozinho na corrida à Presidência dos EUA entre os republicanos, depois de as primárias do estado de Indiana terem ditado uma vitória folgada e a consequente desistência de Ted Cruz e de John Kasich. A seis meses das eleições para a Casa Branca, as sondagens davam uma vantagem de dois dígitos a Hillary Clinton. Na altura, a imprensa dizia que a primeira grande missão de Trump era unir o Partido Republicano. Algo que parece ainda não ter conseguido, apesar de ter vencido as eleições. Jim Urquhart/Reuters





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